O artigo analisa os resultados de uma pesquisa realizada com 1.322 indivÃduos pertencentes Ã
PolÃcia Militar de Minas Gerais. À luz das discussões de Goffman, Foulcalt e Etzioni, buscou-se
verificar a inserção dos servidores na instituição, sua percepção quanto ao aparato de controle
institucional e os conflitos resultantes da interação entre superior e subordinado. Concluiu-se que
reformas ocorridas após a eclosão de greve na instituição em 1997 ainda são tÃmidas diante do
aparato de socialização existente e do distanciamento entre oficiais e praças. Assim, é necessária a
revisão dos mecanismos de socialização e coerção, para que a organização policial avance na consecução de seus objetivos e dê respostas efetivas à s necessidades dos atores envolvidos, a si própria e Ã
sociedade.
This article analyzes the results of a survey applied to 1.322 officers from Minas Gerais Military
Police, Brazil, of different ranks, taking Goffman, Foulcalt and Etzioni as a theoretical approach.
The objective was to verify the institutional cohesion, individuals perception of institucional control,
and the conflicts within ranks. As conclusion the study point to reformulation in the socialization
institucional mechanisms as requirement to improvement of police organizations.
El artÃculo analiza los resultados de una investigación con 1.322 individuos que pertenecen a la
PolÃcia Militar de Minas Gerais, Brasil, sob la visión de Goffman (1999), de Foulcalt (2000) y de
Etzioni (1974), verificando la inserción de los policiales en la institución, su opinión cuánto al
aparato de control institucional y los conflictos resultantes de la interacción entre el superior y el
subordinado. El artÃculo concluye que es necesaria la revisión de los mecanismos de coerción después
de la huelga en 1997, asà como de su aparato de socialización, mientras las diferencias entre los
oficiales y de los soldados. Es fundamental que la organización policial avance en el logro de sus
objetivos, y atenda a las demandas y necesidades de los agentes implicados, para ella misma y a toda
la sociedad.