Relação entre saída precoce do leito na unidade de terapia intensiva

Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção

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ISSN: 2238-3360
Editor Chefe: Lia Gonçalves Possuelo
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Saúde coletiva

Relação entre saída precoce do leito na unidade de terapia intensiva

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: Taciana Guterres de Carvalho, Andréa Lucia Gonçalves Silva, Maria Luiza Santos, Janaína Schäfer, Laura Severo Cunha, Laura Jurema Santos
Autor Correspondente: Taciana Guterres de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Unidade de terapia intensiva, funcionalidade, mobilização precoce

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A incidência de complicações decorrentes dos efeitos deletérios da imobilidade na unidade de terapia intensiva contribui para o declínio funcional, aumento do tempo de internação e redução da funcionalidade. A fisioterapia
é capaz de promover a recuperação e preservação da funcionalidade, podendo minimizar estas complicações – através
da mobilização precoce. Objetivos: Avaliar a funcionalidade e independência de pacientes que realizaram a saída do leito precocemente na Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Ensaio clínico controlado e randomizado, realizado com pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Cruz com prescrição médica de fisioterapia. Os pacientes foram divididos em grupo de fisioterapia convencional – grupo controle e o grupo intervenção, que realizou o protocolo de mobilização precoce, promovendo a saída do leito. A funcionalidade foi medida em três tempos (retroativo a internação, na alta da UTI e na alta hospitalar) através do instrumento Functional Independence Measure (FIM). Resultados: Dados preliminares mostram que o grupo intervenção (n=4) apresentou menor perda da funcionalidade após a alta da UTI, com déficit de 19%, tendo recuperado até a alta hospitalar 97% da medida pré-hospitalização, enquanto o grupo controle (n=5) apresentou maior perda na UTI com 47,6%, e tendo alta hospitalar com apenas 72% do seu índice basal. Conclusão: Houve menor perda e melhor recuperação da taxa de funcionalidade na amostra estudada quando submetida a um protocolo de mobilização
precoce e sistematizado, bem como menor tempo de internação.



Resumo Inglês:

The incidence of complications arising from the deleterious effects of immobility in the intensive care unit contributes to functional decline, increased length of hospital stay and reduced functionality. Physical therapy is able to promote recovery and preservation of functionality, which can minimize these complications - through early mobilization. To evaluate the functionality and independence of patients who underwent a early bed output in the Intensive Care Unit. Methods: A randomized controlled clinical trial was conducted with patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of the Santa Cruz Hospital and having a physiotherapy prescription. The patients were divided into conventional therapy group- control group and intervention group, who performed the protocol of early mobilization, promoting the bed output. The functionality was measured three times (retroactive to hospitalization, at discharge from the ICU and on hospital discharge) through the instrument Functional
Independence Measure (FIM). Results: Preliminary data indicates that the intervention group (n = 4) presented lower loss of functionality after discharge from the ICU, with a deficit of 19%, having recovered until the hospital discharge 97% of the prehospitalization measure. The control group (n = 5) showed higher loss in the ICU of 47.6%, and was discharged from hospital with only 72% of their basal rate. Conclusion: There was a lower loss rate and better recovery of functionality in the studied population when those were submitted to a systematized and early protocol of mobilization as well as shorter hospital stay.