O texto possui a forma de ensaio, enveredando e fracassando em assunto difícil. Assume os limites e provocações de um caminho que se ofereceu. Ele tem como objetivo construir um olhar reflexivo acerca da tecnologia cultivando questões e chamando a atenção para alguns pontos em especial. Buscamos uma interpretação ontológica da tecnologia. Para tanto, exploramos os termos “meios” e “fins” como fios condutores rumo a uma compreensão unitária da realidade. Com isso queremos tornar nosso pensamento minimamente sensível à questão do ser. Buscamos, igualmente, ultrapassar qualquer interpretação otimista ou pessimista da tecnologia, pois não possuem lastro para suportar a gravidade de nosso tempo. No que se convencionou chamar de tecnologia experimentamos um modo possível de existência humana, onde o ser humano é convocado a viver a tarefa de se encontrar e o perigo de se perder