REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS

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ISSN: 1984-154X
Editor Chefe: Isabel Martins
Início Publicação: 30/09/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Biologia geral

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES VISUAIS

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Maria da Conceição de Almeida Barbosa-Lima, Giselle Faur de Castro Catarino, Andre Luis Tato
Autor Correspondente: Maria da Conceição de Almeida Barbosa-Lima | [email protected]

Palavras-chave: educação especial, pessoa com deficiência de vsão, inclusão escolar, formação de professores, ensino de física

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste trabalho, refletimos sobre as várias condições necessárias, mas não suficientes, para que uma pessoa com deficiência visual, cego ou com baixa visão, seja capaz de acompanhar, respeitando as diferenças, em par de oportunidades com seus companheiros de turma, as aulas de física do ensino médio. Discutimos ainda: os obstáculos enfrentados para uma real efetivação da inclusão em todas as escolas brasileiras; a formação do professor de física para trabalhar neste novo cenário com o professor especialista em educação especial; a utilização da linguagem adequada, cuidadosa e detalhada para que as informações não sejam perdidas; e as possibilidades da experimentação, em laboratório, por esses novos educandos que estão chegando, cada dia mais, aos nossos bancos escolares. Como consideração final, ressaltamos a possibilidade do ensino e a aprendizagem da física, em uma turma inclusiva, onde haja pessoas com deficiências visuais, a partir de uma formação de professores transformadora, que valorize a parceria e a colaboração de todos os sujeitos envolvidos.



Resumo Inglês:

This study aims to reflect upon the various conditions necessary, but insufficient, for visually impaired people, blind or with low vision, to be able to follow high school physics classes, with equal opportunities to their classmates. We discuss: obstacles to the implementation of inclusion policies in Brazilian schools; aspects of physics teacher education in order to deal with the new scenario; the relationship between physics teachers and specialists in special need education specialist; the use of proper, careful and detailed language so that information is not lost; the possibilities of practical activities in science labs for these new students that are coming every day to our schools. In our final consideration s, we emphasize the possibility of teaching and learning physics in inclusive classroom s where there are visually impaired students, based upon a transformative teacher education model that values the partnership and collaboration of all those involved.