Reflexões sobre a experiência geográfica na era da tecnologia

Ágora

Endereço:
Avenida Independência, 2293 - Bloco 5, Sala 506 - Universitário
Santa Cruz do Sul / RS
96815-900
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/agora/index
Telefone: (51) 3717-7378
ISSN: 1982-6737
Editor Chefe: Virginia Elisabeta Etges
Início Publicação: 28/02/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: História

Reflexões sobre a experiência geográfica na era da tecnologia

Ano: 2017 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: H. F. Moreira Neto
Autor Correspondente: H. F. Moreira Neto | [email protected]

Palavras-chave: tecnologia, experiência geográfica, habitar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O esquecimento do ser provocado pela cultura metafísica ocidental provocou modos inautênticos de existência. A experiência geográfica e a existência humana são o fundamento para a compreensão da geograficidade de Eric Dardel. No mundo contemporâneo, dominado pelas tecnologias, como podemos compreender essa experiência junto ao mundo? A experiência cotidiana de computadores e smartphones nos afastou da relação própria com a natureza. A mobilidade humana, a imaginação criadora e sobretudo a memória, estão delegadas às nossas máquinas de computar, mais potentes que o cérebro humano, mais onipresentes que o olhar humano, e o que ficou no lugar das relações com a terra? Na era da técnica, onde as máquinas vêem, escutam, lembram e sobretudo “pensam” pelos homens, que significa experienciar a terra e quais os caminhos e destino da experiência geográfica? Compreender a geograficidade no contexto contemporâneo a partir do uso das tecnologias é nossa proposta.



Resumo Inglês:

The oblivion of the being caused by the metaphysical Western culture caused inauthentic modes of existence. Geographical experience and human existence are the Foundation for understanding Eric Dardel’s geographicity. In the contemporary world, dominated by technology, how can we understand this experience with and in the world? The everyday experience of computers and smartphones repel us away from the relationship with nature. Human mobility, creative imagination and especially the memory, are delegated to our computing, more powerful than the human brain, the more ubiquitous than the human look, and what was in place in relations with the Earth? In the age of technique, where the machines see, hear, remember and above all "think" for the men, what means to experience the land and what the paths and fate of geographic experience? Understand the geographicity in the contemporary context from the use of technologies is our proposal.