O presente trabalho tem como objetivo discutir a construção da educação de surdos em espaços outros que sinali-zamos como espaços não-hegemônicos, nos apropriando do conceito de Sousa Santos (2011). Para tecer tal discussão, consideramos primeiramente uma contextualização teórica sobre a necessidade do reco-nhecimento desses espaços, bem como da necessidade do não desperdício da experiência nos mesmos. Após a referida contextualização, sinalizamos alguns conceitos que nos permitem pensar sobre a justiça cognitiva para os surdos, considerando espaços alternativos e trazemos uma reflexão sobre esses conceitos a partir da observação do contexto de um aluno surdo do campo, que nos mostra um universo de possi-bilidades de aprendizagem escolar e de vida a partir de sua cultura e do seu mundo.
This paper aims to discuss the construction of deaf education in other spaces that signaled as non-hegemonic spaces as concived by Sousa Santos. To weave such a discussion ,first we consider a theoretical context on the need to recognize these spaces and as well as the need not waste the experi-ence in them. Following this con-text , we signaled some concepts that allow us to think about cognitive justice for the deaf, considering alternative spaces. We also bring a reflection on these concepts from observing the context of a deaf student of that live in the field , which shows us a universe of possibilities regarding school learning and life from their culture and their world