O estudo, aqui apresentado, procura demonstrar que a reestruturação produtiva do capital, iniciada como enfrentamento à crise estrutural da década de 1970, incide fortemente, na pauperização e na desigualdade social persistentes no continente latino americano. A partir da ampliação da exploração capital/trabalho (combinação da mais-valia absoluta e mais valia relativa) e da informalização das relações de trabalho é possÃvel demonstrar que as condições de vida de grande parcela da classe trabalhadora latino-americana está cada vez mais precarizada e com um futuro incerto, pois não se encontra inserida na Seguridade Social de seus paÃses.