Redes xamânicas, curanderismo e processos interétnicos: uma análise comparativa

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Depto. de Ciências Sociais/Centro de Letras e Ciências Humanas Universidade Estadual de Londrina - Campus Universitário
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Telefone: (43) 3371-4456
ISSN: 2176-6665
Editor Chefe: Raquel Kritsch
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Sociologia

Redes xamânicas, curanderismo e processos interétnicos: uma análise comparativa

Ano: 2012 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Esther Jean Langdon
Autor Correspondente: Esther Jean Langdon | [email protected]

Palavras-chave: Xamanismo. Curanderismo. Sibundoy. Siona

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Resumo Português:

Este artigo examina os fatores históricos, sociais e demográficos que contribuíram para as mudanças dos papéis dos xamãs entre dois grupos indígenas da Colômbia. Os xamãs do vale do Sibundoy fortaleceram seu papel de cura durante o século XX por meio da articulação com as práticas terapêuticas da medicina popular conhecida como curanderismo. Entretanto, durante o mesmo período, os xamãs Siona, que habitam as terras baixas da Amazônia, perderam sua posição de líderes político-religiosos, e cessaram de praticar seus rituais durante duas décadas. Por meio desta comparação, argumenta-se que o xamanismo deve ser visto como um fenômeno constantemente em mudança, que emerge das interações entre fatores sociais, culturais, históricos e demográficos em situações específicas. O papel do xamã não é um fenômeno homogêneo, mas um que está em construção contínua, dependente da ação dos atores sociais em contextos particulares.