REAÇÕES ADVERSAS MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES EM QUIMIOTERAPIA E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÕES

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2816
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

REAÇÕES ADVERSAS MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES EM QUIMIOTERAPIA E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÕES

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 1
Autores: Fabíola do Socorro Barros Mendes Maria Fâni Dolabela
Autor Correspondente: Maria Fâni Dolabela | [email protected]

Palavras-chave: Câncer; Quimioterapia; Reações Adversas Medicamentosa; Interações Medicamentosas; Cuidado Farmacêutico, Cancer; Chemotherapy; Adverse Drug Reactions; Pharmaceutical Care; Drug Interactions, Cáncer, Quimioterapia; Reacciones Adversas a Medicamentos; Intera

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A quimioterapia do câncer pode ocasionar reações adversas medicamentosas (RAM), podendo resultar de interações medicamentosas (IM) e impactar na adesão. O presente estudo relatou as RAM apresentadas por pacientes em quimioterapia (QT) e propôs estratégias de intervenções. Este trabalho foi aprovado em comité de ética (5.160.503), sendo incluídos 23 pacientes em quimioterapia (oral- VO e/ou endovenosa- EV) e todos foram entrevistados. Recebiam apenas o QTEV, 20 pacientes e 2 QTEV e VO, a maioria em tratamento paliativo (50%), predomínio de estadiamento IV, sendo as doenças mais presentes de pâncreas (27,3%), estômago (22,7%) e mama (18,2%) e esquema mais usado foi Carboplatina + Paclitaxel. As principais comorbidades foram diabetes e hipertensão arterial. As interações medicamentosas foram classificadas em graves (45%), moderadas (55%) e intencional (75%), sendo necessário introdução de medicamentos de suporte (61%). Houve RAM de maior gravidade, neutropenia, sendo necessário a suspensão temporária, e de menor gravidade náuseas. Houve um óbito relacionado a evolução de doença e, talvez, o tratamento possa ter contribuído. Ao final, foram feitas as intervenções para cada caso e validado o formulário para a consulta farmacêutica a pacientes oncológicos.



Resumo Inglês:

Cancer chemotherapy can cause adverse drug reactions (ADRs), which can result from drug interactions (IM) and impact adherence. The present study reported the ADRs presented by patients undergoing chemotherapy (CT) and proposed intervention strategies. This work was approved by the ethics committee (5,160,503), and 23 patients on chemotherapy (oral-VO and/or intravenous-IV) were included and all were interviewed. Only received CTIV, 20 patients and 2 CTIV and VO, most in palliative treatment (50%), predominance of stage IV, being the most common diseases of pancreas (27.3%), stomach (22.7%) and breast (18.2%) and the most used regimen was Carboplatin + Paclitaxel. The main comorbidities were diabetes and arterial hypertension. Drug interactions were classified as severe (45%), moderate (55%) and intentional (75%), requiring the introduction of supportive drugs (61%). There were more severe ADRs, neutropenia, requiring temporary suspension, and less severe nausea. There was one death related to the evolution of the disease and, perhaps, the treatment may have contributed. At the end, interventions were made for each case and the form for the pharmaceutical consultation to cancer patients was validated.



Resumo Espanhol:

La quimioterapia contra el cáncer puede causar reacciones adversas a los medicamentos (RAM), que pueden ser consecuencia de interacciones farmacológicas (IM) y repercutir en la adherencia. El presente estudio reportó las RAM presentadas por pacientes en quimioterapia (QT) y propuso estrategias de intervención. Este trabajo fue aprobado en comité de ética (5.160.503), se incluyeron 23 pacientes en quimioterapia (oral- VO y/o endovenosa-EV) y todos fueron entrevistados. Recibieron sólo QTEV, 20 pacientes y 2 QTEV y VO, la mayoría en tratamiento paliativo (50%), predominio de estadiaje IV, siendo las enfermedades más presentes las de páncreas (27,3%), estómago (22,7%) y mama (18,2%) y el esquema más utilizado fue Carboplatino + Paclitaxel. Las principales comorbilidades fueron la diabetes y la hipertensión arterial. Las interacciones farmacológicas se clasificaron como graves (45%), moderadas (55%) e intencionadas (75%), requiriendo la introducción de fármacos de apoyo (61%). La RAM más grave fue la neutropenia, que requirió la suspensión temporal, y la menos grave las náuseas. Hubo una muerte relacionada con la evolución de la enfermedad y, tal vez, el tratamiento pudo haber contribuido. Al final, se realizaron intervenciones para cada caso y se validó el formulario de consulta farmacéutica a pacientes oncológicos.