Quase-etnógrafa-etc
Revista Mundaú
Quase-etnógrafa-etc
Autor Correspondente: Renata Moreira Marquez | [email protected]
Palavras-chave: Arte e antropologia, Reversibilidade, Encontro de Saberes, Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
A proposta deste ensaio é refletir sobre práticas de aliança que se desdobram a partir do encontro com mestres e mestras integrantes da Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG; práticas que incluem conhecimentos não antropológicos, oriundos da área das Ciências Sociais ditas Aplicadas. Tais práticas de aliança, para se tornarem possíveis, devem beneficiar-se da reflexão autocrítica feita dentro da disciplina antropológica acerca dos encontros com aqueles que costumávamos chamar de “outros”, por um lado, e podem, por outro, partilhar questões e desafios transversais às diversas disciplinas anfitriãs. A figura da “quaseetnógrafa-etc.” pretende dialogar, em contraponto, com a figura do “artista como etnógrafo” do texto de Hal Foster de 1995, por meio da reflexão sobre o papel de professora anfitriã e as reversibilidades, simetrias e colaborações implicadas. A reflexão será conduzida por meio de três episódios no âmbito da UFMG: uma pergunta equivocada; uma proposição bibliográfica; e uma proposição expográfica.
Resumo Inglês:
The purpose of this essay is to reflect on alliance practices that unfold from the meeting with masters members of the Transversal Formation in Traditional Knowledge at UFMG; practices that include non-anthropological knowledge from the area of Applied Social Sciences. Such alliance practices, to become possible, must benefit from self-critical reflection made within the anthropological discipline about meetings with those we used to call "others", on the one hand, and can, on the other hand, share issues and challenges across the various host disciplines. The figure of the "quasi-ethnographer-etc." intends to dialogue, in counterpoint, with the figure of the "artist as ethnographer" of Hal Foster's 1995 text, through reflection on the role of hostess and the reversibilities, symmetries and collaborations involved. The reflection will be conducted through three episodes within the UFMG: a mistaken question; a bibliographical proposition; and an expographical proposition.
Resumo Espanhol:
El propósito de este ensayo es reflexionar sobre las prácticas de alianza que se desarrollan a partir del encuentro con maestras y maestros miembros de la Formación Transversal en Saberes Tradicionales de UFMG; prácticas que incluyen conocimientos no antropológico, provenientes del área de las llamadas Ciencias Sociales Aplicadas. Dichas prácticas de alianza, para ser posibles, deben beneficiarse de la reflexión autocrítica realizada dentro de la disciplina antropológica sobre los encuentros con aquellos que solíamos llamar "otros", por un lado, y pueden, por otro lado, compartir problemas y desafíos transversales a las diversas disciplinas anfitrionas. La figura de la "cuasi-etnógrafa-etc." en cambio, pretende dialogar con la figura del "artista como etnógrafo" en el texto de Hal Foster de 1995, reflexionando sobre el papel de la maestra anfitriona y las reversibilidades, simetrías y colaboraciones involucradas. La reflexión se llevará a cabo a través de tres episodios en UFMG: una pregunta equivocada; una proposición bibliográfica;y una proposición expográfica.
Resumo Francês:
Le but de cet essai est de réfléchir sur les pratiques d'alliance qui se développent à partir de la rencontre avec les maîtres membres de la Formation Transversale en Savoir Traditionnel de l'UFMG; des pratiques qui incluent des connaissances non anthropologiques, provenant du domaine des Sciences Sociales Appliquées. De telles pratiques d'alliance, pour devenir possibles, doivent bénéficier d'une réflexion autocritique menée au sein de la discipline anthropologique sur les rencontres avec celles que nous appelions «les autres», d'une part, et peuvent, d'autre part, partager des enjeux et des défis transversaux aux différentes disciplines hôtes. La figure du «quasi-ethnographe-etc.» en revanche, elle entend dialoguer avec la figure de «l'artiste en tant qu'ethnographe» dans le texte de Hal Foster de 1995, en réfléchissant sur le rôle de l'enseignant d'accueil et les réversibilités, symétries et collaborations impliquées. La réflexion se déroulera à travers trois épisodes au sein de l'UFMG: une question équivoque ; une proposition bibliographique ; et une proposition expographique.
