Quando as Relações se Expressam nos Muros Pixadores em Belo Horizonte, Pixações de Belo Horizonte

Ponto Urbe

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ISSN: 19813341
Editor Chefe: Profª. Drª. Silvana de Souza Nascimento
Início Publicação: 06/08/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia

Quando as Relações se Expressam nos Muros Pixadores em Belo Horizonte, Pixações de Belo Horizonte

Ano: 2013 | Volume: 2 | Número: 13
Autores: Rodrigo Amaro de Carvalho
Autor Correspondente: Rodrigo Amaro de Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: pixadores, socialidades, paisagem urbana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo problematiza as complexas relacionalidades inerentes ao universo da pixação da capital mineira, analisando as múltiplas formas de relações pessoais estabelecidas pelos pixadores, bem como as relações mantidas por estes agentes com a paisagem urbana e com uma gama diferenciada de materiais e utensílios1. Para tanto, além da prática da observação participante, nos debruçamos sobre uma gama diversificada de materiais etnográficos. Pautado por autores que se debruçaram em torno do conceito de socialidade (STRATHERN, 1996, 2005; FERRARI, s/d), neste artigo, pretendemos contribuir com a literatura que vem sendo produzida acerca dos estudos do fenômeno da pixação (PEREIRA, 2005; FRANCO, 2009; SOARES, 2013), mas que se debruçaram sobre outros problemas e a partir de diferentes referenciais. Portanto, é por meio deste enfoque distinto que advogaremos a tese que, no caso da pixação de Belo Horizonte, não há como compreender as pixações somente pelas pixações, ou os pixadores exclusivamente a partir de suas relações com os pixadores.



Resumo Inglês:

This paper discusses the complex relationalities pixação inherent to the universe of the capital mineira, analyzing multiple forms of personal relationships established by taggers and relations maintained by these agents with the urban landscape and with a range of different materials and utensils. Therefore, besides the practice of participant observation, we concentrate on a diverse range of ethnographic materials. Guided by authors that focused around the concept of sociality (STRATHERN, 1996, 2005; FERRARI , s/d) , in this article , we intend to contribute to the literature that has been produced about the graffiti phenomena studies (PEREIRA, 2005; FRANCO, 2009; SOARES, 2013), but have looked into other problems and from different benchmarks. Therefore, it is through this approach distinguished that we advocacy the thesis that, in the case of pixação of Belo Horizonte, there is no way to understand the pixação only by pixação, or taggers exclusively from their relationships with taggers.