QUANDO O ASSUNTO É VIDA NO INTERIOR E SUAS ESTÓRIAS DO OCO DO MUNDO

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ISSN: 18076971
Editor Chefe: Alcides Freire Ramos
Início Publicação: 30/09/2004
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: História

QUANDO O ASSUNTO É VIDA NO INTERIOR E SUAS ESTÓRIAS DO OCO DO MUNDO

Ano: 2011 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: Suzana Guimarães
Autor Correspondente: Suzana Guimarães | [email protected]

Palavras-chave: Pintura, Identidade, Popular, Cópia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é parte de uma pesquisa de doutorado que tem como objetivo central estudar a
obra do artista plástico Alcides Pereira dos Santos. Em linhas gerais, pode-se dizer que as poucas
descrições, opiniões e discursos até agora proferidos sobre sua obra contribuíram e reforçaram para fazer
de sua pintura resultado das qualidades inerentes a sua classe social. São classificações, generalizações
observáveis, através dos atributos de fundo comum, tais como ser pobre, não ter tido acesso a uma
educação formal em artes, geralmente ter começado a praticar (ou a se dedicar integralmente a) o ofício
da pintura em idade avançada. Acrescente-se a isso que grande parte desses textos entenderam seu ato de
pintar simplesmente como uma prática instintiva e ingênua do que se vê e se olha. Enfim, sua pintura
prestaria (tendencialmente) a reproduzir uma cópia fiel da realidade. Este texto, no mínimo, desconfia
dessa idéia de operar com a imagem de forma passiva.



Resumo Inglês:

This article is part of a doctoral research programme whose main objective is to study the
work of the artist Alcides Pereira dos Santos. In general, the small number of descriptions, opinions and
analyses made until now about his work all reinforce the idea that his painting results from inherent
factors associated with his social class. Such factors include generally observable characteristics such as
being poor, not having had access to a formal education in art, and only starting painting as a profession
(or at least being totally dedicated to painting) at an advanced age. As a result, most texts about the artist
understand his painting solely as an instinctive practice based upon the appearance of what is being seen,
thus tending to reproduce an accurate copy of reality. The current article critiques this concept of the
artist.