Quando falam as figuras: humanização e relações de poder num quartel de Polícia Militar

Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais

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ISSN: 23592419
Editor Chefe: Equipe Cadernos de Campo
Início Publicação: 30/01/1994
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Sociologia

Quando falam as figuras: humanização e relações de poder num quartel de Polícia Militar

Ano: 2014 | Volume: 18 | Número: 18
Autores: Fábio França
Autor Correspondente: FRANÇA, F. | [email protected]

Palavras-chave: Polícia Militar.Discurso humanizador.Relações de poder.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A pesquisa em questão trata-se de etnografia realizada no Centro de For-
mação da Polícia Militar da Paraíba. Tendo como foco a análise das relações de poder 
surgidas do ocultamento dessas através do atual discurso humanizador disseminado pela 
instituição utilizamos a pesquisa de campo com o uso da observação direta e participan-
te, as quais conduziram o olhar etnográfico para a percepção de mosaicos, painéis e frases 
que, pela beleza estética que demonstram, foram espalhados por todos os ambientes do 
quartel de formação policial. Todos os elementos observados nos levaram a constatar 
que, na verdade, a evidência nas figuras fotografadas omite formas de poder legitimadas 
por sua positividade e que, desse modo, retira a apreciação crítica de quem as vê, pois 
essas figuras “falam” bem mais do que evidentemente mostram.



Resumo Inglês:

The research in question it is ethnography at the Military Police Training 
Center of Paraíba. Focusing on the analysis of power relations arising from the concealment 
of these through the current humanizing speech disseminated by the institution use these 
archfield with the use of direct observation and participant, which conducted the ethnogra -
phic gaze to the perception of mosaics, panels and phrases that the aesthetic beauty that show, 
were spread across all environments police training barracks. All elements observed led us to 
see that, in fact, the evidence in the figures photographed omits forms of power legitimized 
by its positivity and thereby removes the critical appreciation of the beholder, because these 
figures “speak” and more which clearly show.