A psicanálise, as ontologias da ciência e o pensamento da existência

Natureza Humana Revista Internacional de Filosofia e Psicanálise

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ISSN: 2175-2834
Editor Chefe: Zeljko Loparic
Início Publicação: 31/05/2015
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Filosofia

A psicanálise, as ontologias da ciência e o pensamento da existência

Ano: 2011 | Volume: 13 | Número: 2
Autores: Leticia O. Minhot
Autor Correspondente: Leticia O. Minhot | [email protected]

Palavras-chave: Ontologia científica, filosófica Ontologia, psicanálise, ontologia individuais, ontología sociais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Duas perguntas articulam os pensamentos contidos no presente trabalho: qual é o significado da nossa vida? E que sentido produz a psicanálise? A justaposição de estas duas perguntas não deve dar a idéia de que a resposta a um serve de base para o outro. A vizinhança aqui tem como objetivo mostrar como a psicanálise faz sentidos. A primeira pergunta foi considerada por alguns uma pergunta sem resposta. No entanto, acreditamos que a possibilidade de uma resposta depende do contexto filosófico no qual o interrogante é feito e do que é e o que se entende por sentido. Que tipo de ontologia é o que torna possível esta pergunta? Este trabalho pretende contribuir para a elaboração desta ontologia, que será apresentada principalmente como uma ontologia social, não entendida como ontologia regional, mas entendida como filosofia primeira. Para fazer isso, tomamos como uma base social ontologias de Heidegger e se afastando dele, desenvolveram Jean-Luc Nancy (2006) e McGuire y Tuchanska (2000). Realizamos um estudo comparativo entre estas ontologias e ontologias científicas para mostrar a necessidade de uma ontologia filosófica que nos permite abordar a questão do significado. Desta ontologia nós iremos lidar com a possibilidade de responder a estas perguntas nos discursos das teorias de Freud e Winnicott.



Resumo Inglês:

Two questions articulated the thoughts contained in the present paper: what is the meaning of our life? And what senses generates the psychoanalysis? The juxtaposition of both questions must not give the idea that the answer to one serves as a basis to the other. The neighborhood aims here show how psychoanalysis makes meanings. The first question has been considered by some as a question without an answer. However, we believe that the possibility of a response depends on the philosophical context and what is meant by sense. What type of ontology is what makes possible this question? This work intends to make a contribution to the elaboration of this ontology, which will be presented primarily as a social ontology, as not regional but understood as first philosophy. To do this, we will take the social ontology developed from Heidegger and moving away from him, by Jean-Luc Nancy (2006) and McGuire and Tuchanska (2000). We will carry out a comparative study between these ontologies and scientific ontologies to show the necessity of a philosophical ontology thatallows us to address the issue of the meaning. On the basis of this ontology we will deal with the possibility of answering this question by the psychoanalytic theory of Freud and of Winnicott.



Resumo Espanhol:

Dos preguntas articulan las reflexiones contenidas en el presente trabajo: ¿Cuál es el sentido de nuestra vida? y ¿qué sentidos produce el psicoanálisis? La yuxtaposición de ambos interrogantes no debe darnos la idea de que la respuesta a una sirve de fundamento a la otra. La vecindad tiene por objetivo aquí mostrar cómo el psicoanálisis elabora sentidos. La primera pregunta ha sido considerada por algunos como una pregunta sin respuesta. Sin embargo consideramos que la posibilidad de una respuesta depende del contexto filosófico desde el cual se la plantea y lo que se entiende por sentido. ¿Qué tipo de ontología es la que hace posible esta pregunta? Este trabajo se propone hacer una contribución a la elaboración de tal ontología la cual se presentará fundamentalmente como una ontología social, no como regional sino entendida como filosofía primera. Para ello tomaremos como base las ontologías sociales que a partir de Heidegger y, apartándose de él, desarrollaron Jean-Luc Nancy (2006) y McGuire y Tuchanska (2000). Realizaremos un estudio comparativo entre estas ontologías y las ontologías científicas para mostrar la necesidad de una ontología filosófica que nos permita abordar la cuestión del sentido. En base a esta ontología abordaremos la posibilidad de responder a estas preguntas en los discursos de las teorías psicoanalítica de Freud y de Winnicott.