Proposições fulcrais: as observações de Wittgenstein sobre seguir regras e a semântica transcendental

Kant e-prints

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ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Proposições fulcrais: as observações de Wittgenstein sobre seguir regras e a semântica transcendental

Ano: 2006 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: D. Dall'agnol
Autor Correspondente: D. Dall'agnol | [email protected]

Palavras-chave: semântica transcendental, juízos sintéticos a priori, proposições fulcrais, Kant, Wittgenstein.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O trabalho discute a natureza dos juízos sintéticos a priori, tema central de uma semântica transcendental, associando-os ao que Wittgenstein considera proposições fulcrais. Em primeiro lugar, apresenta as diversas posições da filosofia analítica sobre a existência ou não desse tipo de juízo, incluindo a da semântica transcendental tractariana. Em segundo lugar, reconstrói as principais características desses juízos em Kant, salientando a sua necessidade, e mostrando que elas estão em conflito com alguns desenvolvimentos científicos contemporâneos. Em terceiro lugar, sustenta que através da concepção de proposições fulcrais, Wittgenstein nos apresenta uma descrição mais adequada de proposições que são verdadeiras independentemente da experiência no contexto de uma epistemologia falibilista.



Resumo Inglês:

The paper deals with the nature of a priori synthetic judgements comparing with Wittgenstein’s notion of hinge propositions. First, it presents the different views in analytic philosophy regarding the existence of a priori synthetic judgments, including the tractarian transcendental semantics. Second, it reconstructs the main features of such propositions in Kant, mainly necessity, showing that it is at odds with contemporary developments in science. Third, it holds that through the conception of hinge propositions, Wittgenstein presents a more plausible description of propositions, which are true independently of experience in the context of a falibilist epistemology.