O texto tem o propósito de examinar os modos pelos quais o envolvimento afetivo entre homens e máquinas vêm sendo discutido em produtos culturais midiáticos, visando identificar e analisar as diferenças entre tais apropriações, e, sobretudo, suas consequentes transformações em formas de vida que legitimam ou polemizam esse fenômeno de sensibilização nos processos de midiatização em que se materializam. Para tanto, são abordados filmes, séries televisivas e matérias jornalísticas, com o intuito de perceber a passagem do debate da esfera da ficção para o micro-universo da informação e da opinião pública, momento que o estatuto de ficção-científica adentra a ambiência midiática jornalística como forma de vida atualizada.