Primado petrino: posições, exercício, perspectivas

Atualidade Teológica

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ISSN: 16763742
Editor Chefe: André Luiz Rodrigues da Silva
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Primado petrino: posições, exercício, perspectivas

Ano: 2013 | Volume: 17 | Número: 45
Autores: Renato da Silveira Borges Neto
Autor Correspondente: R. S. B. Neto | [email protected]

Palavras-chave: Primado petrino, Ecumenismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo procura analisar a questão do Primado petrino colocando em
evidência a necessidade de se encontrar uma base neotestamentária comum
para a sua discussão, bem como os últimos passos dos diálogos bilaterais
entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas, Anglicanas e Luteranas. A esse
respeito busca-se perceber o movimento de aprofundamento do diálogo que,
às vezes, revela avanços e outras vezes, velhas dificuldades. Ressalta-se o
papel do Papa João Paulo II como fomentador do diálogo em torno do exercício
do ministério petrino do Papa, através de seu convite a todos os pastores
e teólogos – tanto católicos quanto de outras Igrejas – para que encontrem uma
nova forma de exercício do Primado com uma compreensão que possa ser
compartilhada por todos. Por fim, dá-se espaço à renúncia do Papa Bento XVI
– lido em termos positivos pelo movimento ecumênico – e à eleição do Papa
Francisco, o qual enfatizou, já desde sua primeira aparição como Papa, ser o
“Bispo de Roma”, título portador de grande valor ecumênico para as Igrejas.



Resumo Inglês:

The article analyzes the issue of Petrine Primacy putting in evidence the
need to find a common basis of New Testament for its discussion, as well as
the last steps of the bilateral dialogues between the Catholic Church and the
Orthodox, Anglican and Lutheran churches. In this regard we seek to realize
the movement to strengthen dialogue that sometimes reveals advances and
sometimes old difficulties. We emphasize the role of Pope John Paul II as a
promoter of dialogue on the exercise of Petrine ministry of Pope, through his
invitation to all pastors and theologians - catholics and from other churches -
to find that new forms of exercising the primacy that are shared by all. Finally,
there is space for the resignation of Pope Benedict XVI - read in positive terms
by the ecumenical movement - and the election of Pope Francis that, since the
first public appearance as Pope, calls himself Bishop of Rome, ecumenical title
of great value between churches.