Prevalência bacteriana em fômites e mãos de profissionais e acadêmicos de saúde em enfermarias de um hospital de Anápolis – Goiás

Revista Educação em Saúde - RESU

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ISSN: 2358-9868
Editor Chefe: Marco Aurélio Santos Cordeiro
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina

Prevalência bacteriana em fômites e mãos de profissionais e acadêmicos de saúde em enfermarias de um hospital de Anápolis – Goiás

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Guilherme Leite Mesquita, Denis Masashi Sugita, Jivago Carneiro Jaime, Alice Leite Mesquita, Clara Braga dos Santos Azevedo, Dennys Ivanovas Beltrão, Vanessa Vieira Bastos, Karen Cristine Almeida Barbosa.
Autor Correspondente: Guilherme Leite Mesquita | [email protected]

Palavras-chave: Resistência Microbiana a Medicamentos. Telefones Celulares. Infecção Hospitalar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Identificar a prevalência bacteriana em mão, estetoscópio e celulares de profissionais e acadêmicos de saúde em enfermarias de um hospital filantrópico em Anápolis, Goiás, avaliando- se o perfil de sensibilidade das bactérias isoladas a beta-lactâmicos e verificar a ocorrência de práticas de higienização para estetoscópios e ou celulares Métodos: estudo observacional, transversal e descritivo. Os pesquisados foram submetidos à aplicação de questionário e à coleta de amostra biológica. As amostras foram testadas para a pesquisa de bactérias do gênero Staphylococcus spp e para bacilos gram-negativos com destaque para enterobactérias produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) e Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (ORSA). Resultados: foram avaliadas 60 amostras de mãos, 59 celulares e 19 estetoscópios, observando-se contaminação de 86,7% amostras de mãos, 89,8% de celulares e 94,7% de estetoscópios. A maior prevalência de ORSA foi observada em amostras de estetoscópios (25%). Não foi documentado isolamento de ESBL. A não adesão à prática de higienização de estetoscópios e celulares foi verificada em 26,3% e 27,1% dos participantes, respectivamente. Observou-se que as mãos de estudantes de medicina, terapeutas e outros profissionais exibiram maior taxa de contaminação. Conclusões: foram verificadas altas taxas de contaminação em fômites e mãos de acadêmicos e profissionais de saúde em enfermarias. A importância conferida em relação à higienização das mãos é maior comparada aos fômites pesquisados.



Resumo Inglês:

Objective: To identify the bacterial prevalence in hands, stethoscope and cell phones of health care students and professionals in the infirmary of a philanthropic hospital in Anápolis, Goiás, evaluating the sensitivity profile of the bacteria isolated to beta-lactams and verify the occurrence of hygiene for stethoscopes and or cell phones Methods : observational, transversal and descriptive study. The subjects were submitted to a questionnaire and had biological samples collected. The samples were tested for Staphylococcus spp and for Gram-negative bacilli, with emphasis on extended-spectrum beta-lactamase-producing enterobacteria (ESBL) and oxacillin- resistant Staphylococcus aureus (ORSA). Results : Samples from 60 hands, 59 cell phones and 19 stethoscopes were evaluated, demonstrating contamination of 86,7% of the hand samples, 89,8% of the cell phones and 94.7% of the stethoscopes. The highest prevalence of ORSA was observed in stethoscope samples (25%). Isolation of ESBL was not documented. The non-adherence to the practice of hygiene of stethoscopes and cell phones was verified in 26.3% and 27.1% of the participants, respectively. It was observed that the hands of medical students, therapists and other professionals exhibited a higher rate of contamination. Conclusions : high rates of contamination were observed in fomites and hands of academics and health professionals in the infirmary. The importance conferred by professionals to the hygiene of the hands is greater when compared to cellphone and stethoscope hygiene.