A presença do médico e a garantia da acessibilidade à atenção básica à saúde em município de pequeno porte do estado do Rio de Janeiro

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

A presença do médico e a garantia da acessibilidade à atenção básica à saúde em município de pequeno porte do estado do Rio de Janeiro

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Weslley Nunes Teles Fernanda de Almeida Jannuzzi Mendes Lucas Garcia da Rosa Figueira Amanda de Almeida Jannuzzi Mendes Marcos Alex Mendes da Silva
Autor Correspondente: Weslley Nunes Teles | [email protected]

Palavras-chave: Educação em Saúde; Acessibilidade; Atenção Básica à Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A força de trabalho na saúde tem sofrido transformações no sentido de responder às necessidades dos sistemas de saúde de cobertura universal com vistas à ampliação do acesso e à garantia do cuidado. A disponibilidade de profissionais de saúde favorece e constitui um dos elementos da acessibilidade do usuário. A demografia médica revelou que a relação de médicos por habitantes em municípios de pequeno porte é bem inferior, quando comparada aos municípios de médio e grande porte, e, portanto, foram os maiores beneficiados com a provisão de médicos, entretanto, esse benefício não se reproduziu em todas as realidades brasileiras. O estudo buscou conhecer a percepção de usuários, gestor e dos profissionais de saúde sobre a acessibilidade aos serviços de atenção básica, considerando a proposta de provisão do profissional médico em equipes de trabalho por iniciativas ministeriais. Os sujeitos do estudo foram o gestor municipal, os profissionais e os usuários de duas equipes de saúde da família de um município de pequeno porte do estado do Rio de Janeiro. Adotou-se a abordagem qualitativa para coletar os dados e a análise de conteúdo para interpretá-los, a partir da compreensão ampliada sobre o acesso e da percepção sobre o modelo assistencial predominante. Concluiu-se que os usuários percebem uma evolução no conceito de acesso, porém não sabem explicá-la, enquanto os profissionais de saúde e o gestor municipal a vinculam às iniciativas ministeriais e à disponibilidade de profissionais capacitados. A presença do profissional médico, exclusivamente, não garantiu aumento e qualidade da acessibilidade à atenção básica.