A PRESENÇA DA DOENÇA E PANDEMIA EM GUIMARÃES ROSA E GARCÍA MÁRQUEZ

Missangas: Estudos em Literatura e Linguística

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Editor Chefe: Celso Kallarrari
Início Publicação: 20/12/2020
Periodicidade: Semestral

A PRESENÇA DA DOENÇA E PANDEMIA EM GUIMARÃES ROSA E GARCÍA MÁRQUEZ

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Alberto Bejarano
Autor Correspondente: Alberto Bejarano | [email protected]

Palavras-chave: Literatura latino-americana; epidemias; Gabriel García Márquez, João Guimarães Rosa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

São múltiplas as epidemias na obra de Gabriel García Márquez,
de esquecimento, de insônia, de doenças reais e imaginárias. Uma delas,
talvez a principal, é a guerra civil, como uma grande epidemia que arrasta
personagens para delírios e famílias e povos para herdar o ódio eterno. Desde
seus primeiros contos, no final da década de 1940, a morte é sem dúvida
um dos eixos de sua grande obra narrativa que continuará em seus grandes
romances e é, junto com o amor, um dos grandes temas de sua obra e de
sua vida como pode ser visto em suas memórias, Vivir para contarla (2004).
Neste artigo, abordaremos o tema da doença e da pandemia em Cem Anos
de Solidão (1967) e em O amor nos tempos do cólera (1984). Para isso, dialogaremos com as teorias do filósofo e médico francês Georges Canguilhem e
seu já clássico livro, O normal e o patológico (1978). E também faremos uma
releitura comparativa de Gabriel García Márquez com João Guimarães Rosa.
 



Resumo Espanhol:

Hay múltiples epidemias en la obra de Gabriel García Márquez, de olvido, insomnio,
enfermedades reales e imaginarias. Uno de ellos, quizás el principal, es la guerra civil, como una
gran epidemia que arrastra a los personajes al delirio y a las familias y pueblos a heredar el odio
eterno. Desde sus primeros cuentos, a finales de la década de 1940, la muerte es sin duda uno de
los ejes de su gran obra narrativa que continuará en sus grandes novelas y, junto al amor, son los
temas principales de su obra y de su vida como se puede apreciar en sus recuerdos, Vivir para contarla (2004). En este articulo, abordaremos el tema de la enfermedad y la pandemia en Cien Años de
Soledad (1967) y El amor en los Tiempos de Cólera (1984). Para ello, dialogaremos con las teorías del
filósofo y médico francés Georges Canguilhem y su ya clásico libro, Lo normal y lo patológico (1978).
También haremos una relectura comparativa de Gabriel García Márquez y João Guimarães Rosa.