Preenchimento do sujeito no português do Brasil: colocação pronominal e satisfação do Princípio de Projeção Estendido

Odisseia

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ISSN: 1983-2435
Editor Chefe: Samuel Anderson de Oliveira Lima e Marcelo da Silva Amorim
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

Preenchimento do sujeito no português do Brasil: colocação pronominal e satisfação do Princípio de Projeção Estendido

Ano: 2014 | Volume: 0 | Número: 12
Autores: Maurício Rubens de Carvalho Guilherme
Autor Correspondente: M. R. C. Guilherme | [email protected]

Palavras-chave: sujeito nulo, colocação pronominal, português brasileiro.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa a discutir a relação existente entre os clíticos e o parâmetro pro-drop em frases com sujeitos impessoais no Português Brasileiro (PB). A pesquisa motivou-se inicialmente pela percepção de que, a exemplo do que foi relatado por Holmberg (2000) a respeito das línguas escandinavas, quanto à operação chamada Stilistic Fronting; a posição de sujeito em PB vem sendo cada vez mais preenchida por sintagmas de qualquer natureza (XP’s) movidos para essa posição, ou nela inseridos, a fim de checar o Princípio de Projeção Estendido (EPP), o qual, segundo Chomsky (1998), requer que a posição de Spec-TP seja preenchida por um XP. A principal hipótese desse trabalho é de que clíticos pronominais, em especial o de primeira pessoa “me”, se movem para a posição de sujeito sempre que essa se encontra vazia, ocasionando inclusive a ordem (cl+V) em início absoluto de frase, evidenciando uma inovação do PB.