Practising Knowing at Work: a case study in healthcare

Teoria e Prática em Administração (TPA)

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Universidade Federal da Paraíba, Campus I CCSA - PPGA - Programa de Pós-Graduação em Administração - Jardim Cidade Universitária
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ISSN: 2238104X
Editor Chefe: Prof. Dr. Francisco José da Costa
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

Practising Knowing at Work: a case study in healthcare

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: M. Manidis
Autor Correspondente: M. Manidis | [email protected]

Palavras-chave: practice, organizational theory, healthcare, organizational learning, knowing, prática, teoria organizacional, serviço de saúde, aprendizagem organizacional, conhecimento,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Atualmente em serviços de saúde, o conhecimento médico é ainda amplamente visto pelo setor como uma “epistemologia de posse”. É uma perspectiva que dá primazia para aspectos de transmissão e comunicação do conhecimento em saúde. Na minha visão, esta perspectiva subestima a complexidade do social, material, situado e coletivo, na forma como médicos e enfermeiros realmente trabalham juntos – e produzem conhecimento- em relação ao cuidado com os pacientes. Eu ilustro esta complexidade baseada em dados de uma ampla pesquisa de um conselho australiano de pesquisa (CAP) que examinou minuciosamente um caso de como uma equipe de saúde cuida de Joel, um paciente terminal com 67 anos de idade, em uma sala de emergência. Baseado em metodologia e dados de etnografia e etnografia linguística, o “conhecimento” é proposto não como “posse”, mas como uma atividade. Ou seja, um fazer coletivo e distribuído situado no tempo e espaço, portanto, assumindo lugar nas práticas de trabalho de enfermeiros e médicos das salas de emergência. Teoricamente, o artigo adota uma análise baseada na prática de como equipes de conhecimento se constituem em salas de emergência. Ao adotar esta abordagem, o artigo desafia visões convencionais sobre conhecimento, sua transferência e comunicação em serviços de saúde –e mais amplamente em outros contextos organizacionais- nos alertando para novas formas de pensamento sobre como equipes de conhecimento são constituídas e como a aprendizagem organizacional pode ser repensada.



Resumo Inglês:

In healthcare today, medical knowledge is still largely viewed by the health sector as an ‘epistemology of possession’; a perspective which gives primacy to knowledge transfer and communication aspects of care. In my view, this perspective underestimates the complexity of the social, material, situated and collective way that doctors and nurses actually work together – and do knowledge – in order to care for their patients . I illustrate this complexity based on data from a large Australian Research Council (ARC) study by closely examining a case study of how a healthcare team cares for a dying 67-year old patient, Joel in an Emergency Room (ER). Drawing on ethnographic and linguistic ethnographic methodologies and data, ‘knowledge’ is proposed, not as ‘possession’, but as an activity, ‘a collective and distributed ‘doing’ situated in time and space, and therefore taking place in [the] work practices [of the ERs nurses and doctors]. Theoretically the paper adopts a ‘practice-based’ analysis of how team knowledge is done in the ER. In adopting this approach the paper challenges conventional views on knowledge, knowledge transfer and communication in healthcare – and more broadly in other organizational contexts – alerting us to new ways of thinking about how team knowledge is done and how organizational learning might be reconceptualized.