AS PRÁTICAS EDUCATIVAS EM AGROECOLOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA E OS DESAFIOS FRENTE AS ORDENS IMPOSTAS PELO CAPITALISMO NO CAMPO BRASILEIRO
Revista Tamoios
AS PRÁTICAS EDUCATIVAS EM AGROECOLOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA E OS DESAFIOS FRENTE AS ORDENS IMPOSTAS PELO CAPITALISMO NO CAMPO BRASILEIRO
Autor Correspondente: C. M. B. Aguillar | [email protected]
Palavras-chave: The current scenario of the Brazilian countryside is part of the integration process and intervention practices imposed by the capitalist production mode, led by the bourgeois ruling class, which has an articulator project to implement the "green revoluti
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O cenário atual do campo brasileiro faz parte do processo de inserção e intervenção das práticas impostas pelo modo de produção capitalista, capitaneadas pela classe dominante burguesa, que têm como projeto articulador, a implantação e implementação da chamada "revolução verde", a qual revela as políticas ofensivas para dinamizar e aumentar a concentração de riquezas por meio da produção e reprodução do capital, em detrimento da luta dos trabalhadores rurais pelo acesso à terra e o cumprimento de sua função social. Para enfrentar o desafio de minimizar as ofensivas do capital, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra criou a educação agroecológica, com o objetivo de conceber as manipulações embutidas nas contradições impostas pelo sistema, como a falta de interação das disciplinas e fragmentação do conhecimento em virtude da falta de organicidade dos professores, a dificuldade de apropriação teórica dos alunos, a falta de investimentos para a manutenção das escolas e incentivos à pesquisa em Agroecologia. As práticas educativas em Agroecologia, frente às políticas neoliberais impostas pela classe dominante, se constituem no foco das reflexões iluminadas pela fundamentação teórica e a pesquisa exploratória, as quais contribuem para a análise das questões postas.
Resumo Inglês:
The current scenario of the Brazilian countryside is part of the integration process and intervention practices imposed by the capitalist production mode, led by the bourgeois ruling class, which has an articulator project to implement the "green revolution", which reveals the offensive policies to increase the concentration of wealth through the production and reproduction of capital, to the detriment of the rural workers struggle to obtain land and the fulfillment of its social function. In order to meet the challenge of minimizing the offensive of capital, the Landless Rural Workers Movement created the agroecological education, aiming to expose manipulations embedded in the contradictions imposed by the system, such as the lack of subjects interaction and knowledge fragmentation due to few teachers working as team, the difficulty of theoretical appropriation by students, lack of investment for schools maintenance and incentives to research on agroecology. The agroecological educational practices, facing the neoliberal policies imposed by the ruling class, constitute the focus of reflections illuminated by the theoretical foundation and exploratory research, which contribute to the analysis of the posed questions.
