PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: CONHECIMENTO DE GESTANTES

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar

Endereço:
Praça Mascarenha de Moraes, 4282 - UNIPAR - Zona III
Umuarama / PR
87502210
Site: https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude
Telefone: (44) 3621-2816
ISSN: 1982-114X
Editor Chefe: Giuliana Zardeto
Início Publicação: 31/01/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde

PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: CONHECIMENTO DE GESTANTES

Ano: 2023 | Volume: 27 | Número: 8
Autores: Angélica Yukari Takemoto Simone Balduino Soares Marcela Maria Birolim Eleandro do Prado Roberta Rossa Kelly Cristina Michalczyszyn Sueli Mutsumi Tsukuda Ichisato
Autor Correspondente: Angélica Yukari Takemoto | [email protected]

Palavras-chave: Aleitamento Materno; Cuidado Pré-Natal; Educação em Saúde; Enfermagem. Breastfeeding; Prenatal Care; Health Education; Nursing. Lactancia Materna; Cuidado Previo a la Navidad; Educación Sanitaria; Enfermería.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: o aleitamento materno exclusivo (AME) é definido quando a criança recebe apenas o leite humano direto da mama ou ordenhado, sem a oferta de qualquer líquido ou alimento, exceto medicamentos. É preconizado pela Organização Mundial de Saúde até seis meses de idade, pois é a nutrição suficiente para crescimento e desenvolvimento da criança. Entretanto, sua adesão está muito aquém do recomendado pelos órgãos nacionais e internacionais. Objetivo: identificar o conhecimento das gestantes referente à prática de aleitamento materno exclusivo. Metodologia: pesquisa qualitativa, realizada com treze gestantes, com idade gestacional acima da 25ª semana. Os dados foram coletados por meio de entrevista gravada em domicílio e submetidos à análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: três categorias emergiram a partir da análise dos discursos: 1) Benefícios do leite materno, 2) O (des)conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo e 3) A prática de educação em saúde sobre o aleitamento materno. As gestantes entendem sobre os benefícios do leite materno para a saúde materno-infantil, porém, desconhecem o real conceito da prática de aleitamento materno exclusivo, uma vez que as gestantes associam a ausência do aleitamento materno exclusivo somente quando oferecem outros tipos de leites ou alimentos. Para elas, na oferta de chás e água, os bebês ainda permanecem em amamentação exclusiva. Conclusão: reforça-se a importância das orientações acerca da prática de amamentação exclusiva, reforçando sua desmistificação em relação ao uso de chás e água, bem como incluindo as desvantagens do desmame precoce. Esse conhecimento pode influenciar positivamente no bem-estar e a qualidade de vida do binômio mãe-filho. 



Resumo Inglês:

Introduction: exclusive breastfeeding (SMA) is defined when the child receives only human milk directly from the breast or milked, without the supply of any liquid or food, except medicines. It is advocated by the World Health Organization for up to six months of age, as it is sufficient nutrition for the child's growth and development. However, its membership is far from what is recommended by national and international bodies. Objective: To identify the knowledge of pregnant women regarding the practice of exclusive breastfeeding. Methodology: qualitative research, carried out with thirteen pregnant women, with gestational age above the 25th week. The data were collected by means of an interview recorded at home and submitted to the analysis of the Collective Subject Discourse. Results: three categories emerged from the analysis of the discourses: 1) Benefits of maternal milk, 2) The (un)knowledge about exclusive breastfeeding and 3) The practice of health education about breastfeeding. Pregnant women understand the benefits of breast milk for maternal and child health, but are unaware of the real concept of exclusive breastfeeding practice, since pregnant women associate the absence of exclusive breastfeeding only when they offer other types of milk or food. For them, in the supply of teas and water, the babies still remain in exclusive breastfeeding. Conclusion: the importance of guidelines on exclusive breastfeeding practice is reinforced, reinforcing its demystification in relation to the use of teas and water, as well as including the disadvantages of early weaning. This knowledge can positively influence the well-being and quality of life of the mother-child binomial.



Resumo Espanhol:

Introducción: la lactancia materna se define cuando el niño sólo recibe leche materna directa o leche materna, sin ofrecer ningún líquido o alimento, excepto medicamentos. La Organización Mundial de la Salud lo recomienda hasta los seis meses de edad, ya que es suficiente nutrición para el crecimiento y el desarrollo del niño. Mientras tanto, su adhesión está muy lejos de lo que recomiendan los organismos nacionales e internacionales. Propósito: identificar los conocimientos de las mujeres embarazadas sobre la práctica de la lactancia materna exclusiva. Metodología: investigación cualitativa, realizada con 13 mujeres embarazadas, con una edad gestacional superior a la 25ª semana. Los datos se recogieron mediante una entrevista registrada en el país de origen y se sometieron al análisis del discurso del sujeto colectivo. Resultados: del análisis de los discursos surgieron tres categorías: 1) Beneficios de la leche materna, 2) O (des)conocimiento de la lactancia materna y 3) La práctica de la educación sanitaria sobre la lactancia materna. Las mujeres embarazadas entienden los beneficios de la leche materna para la salud maternoinfantil, pero no conocen el concepto real de la práctica de la lactancia materna exclusiva, ya que las mujeres embarazadas asocian la ausencia de lactancia materna exclusiva sólo cuando ofrecen otros tipos de leche o alimentos. Para ellos, en el suministro de té y agua, los bebés siguen siendo exclusivamente amamantados. Conclusión: se refuerza la importancia de las directrices sobre la práctica de la lactancia materna exclusiva, reforzando su desmitificación en relación con el uso de té y agua, así como las desventajas del destete precoz. Este conocimiento puede influir positivamente en el bienestar y la calidad de vida del binomio madre-hijo.