Prática da Automedicação por Clientes de uma Farmácia Comunitária do Município de Muriaé - MG

Acta Biomedica Brasiliensia

Endereço:
Rua Braulio de souza leite
Mogi mirim / SP
13803-096
Site: http://www.sumarios.org/node/add/revista
Telefone: 19 3806 3339
ISSN: 8
Editor Chefe: Alessandro reis
Início Publicação: 31/08/2016
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Biologia geral

Prática da Automedicação por Clientes de uma Farmácia Comunitária do Município de Muriaé - MG

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Regiane Inácio Bittencourt de Oliveira, Anders Teixeira Gomes & Denise Aparecida da Silva
Autor Correspondente: Denise Aparecida da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Automedicação, Uso irracional, Farmácia domiciliar, Atenção farmacêutica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo trata-se de um trabalho de natureza qualitativa e quantitativa realizado no período de março a agosto de 2013 com o objetivo de avaliar a prática da automedicação por clientes de uma farmácia comunitária do município de Muriaé-MG. Os dados foram avaliados através de um questionário aplicado aos clientes referente à idade, prática da automedicação, assistência e atenção farmacêutica. Um total de 100 questionários foi aplicado, sendo dividido em dois grupos de 50 clientes cada, um grupo do sexo feminino e outro do sexo masculino. Conforme os resultados, os clientes com faixa etária entre 20 a 40 anos são os que mais se automedicam (60%), sendo os medicamentos mais utilizados em ambos os grupos para a prática da automedicação os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), os miorrelaxantes/espasmolíticos e os antiulcerosos. Os sintomas mais citados como justificativa da automedicação incluíram os quadros de cefaléia em ambos os grupos, seguido de febre para o grupo feminino e de resfriado para o grupo masculino. Os balconistas são fontes para automedicação e, dentre os clientes, 31 do grupo feminino e 33 do grupo masculino afirmaram que mantêm medicamentos em domicílio. Observou-se também que a maioria, em ambos os grupos, afirma conhecer os possíveis benefícios e/ou riscos da automedicação, mas desconhece as possíveis interações medicamentosas, assim como a maioria não lê a bula que acompanha os medicamentos.