Povos Indígenas, Poder Tutelar e Processos do Desenvolvimento no Cerrado Maranhense

Revista ANTHROPOLÓGICAS

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ISSN: 15167372
Editor Chefe: Renato Monteiro Athias
Início Publicação: 31/12/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia

Povos Indígenas, Poder Tutelar e Processos do Desenvolvimento no Cerrado Maranhense

Ano: 2014 | Volume: 25 | Número: 2
Autores: Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira
Autor Correspondente: A. L. R. O. | [email protected]

Palavras-chave: Apaniekrá; Ramkokamekra-Canela; Sertanejos; Desenvolvimento étnico e regional; Agronegócio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A região centro-sul do Maranhão, território histórico de povos timbira, foi ocupada no Século XIX pela frente pastoril tradicional, que sujeitou grupos indígenas, estabeleceu fazendas de criação e núcleos populacionais. A partir dos anos 1970, agentes do agronegócio estabeleceram na região projetos de soja, cana de açúcar e outras commodities. Parte do cerrado devastado foi transformado em carvão destinado às indústrias de ferro-gusa, ligadas ao Projeto Ferro-Carajás. A partir de 2004, o Governo Federal estabeleceu a revisão demarcatória das Terras Indígenas Kanela e Porquinhos, levando os sertanejos a vender suas ‘benfeitorias’ a empresários e intensificando os conflitos na região. Este trabalho analisa o impacto dessas mudanças socioambientais sobre os Apaniekrá e Ramkoka-mekra-Canela e as relações interétnicas no centro-sul maranhense.