O presente artigo analisa como se dá o acesso a cidade pela juventude a partir das narrativas de um grupo específico de jovens moradores de bairros periféricos de Salvador. Essas narrativas nos remete a importantes questões sobre espaços possíveis e espaços de restrições. Esse trabalho aponta que se por um lado as restrições de mobilidade são impostas de forma explícita devido a atuação da policia militar e pelos lideres do tráfico de drogas nos trajetos dos jovens, por outro a possibilidade de acesso a cidade de Salvador a partir de festas populares, como por exemplo, o carnaval, também coloca em discussão o quanto esse acesso é de fato possível ou na verdade aponta para uma outra restrição.