Porque para o negro sim! As cotas raciais como política de ação afirmativa nas universidades e nas instituições públicas: a defesa de um espaço

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ISSN: 1415-1804
Editor Chefe: Prof. Rafael Soares Gonçalves
Início Publicação: 31/05/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

Porque para o negro sim! As cotas raciais como política de ação afirmativa nas universidades e nas instituições públicas: a defesa de um espaço

Ano: 2014 | Volume: 17 | Número: 32
Autores: Bruna Cristina da Conceição Silva Lyrio, Reinaldo da Silva Guimarães
Autor Correspondente: B. C. C. S. Lyrio, R. S. Guimarães | [email protected]

Palavras-chave: Negros, Identidade, Ações afirmativas, Sistema de cotas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como principal objetivo tecer considerações sobre o que nos parece fundamental na discussão sobre as ações afirmativas: o seu potencial de transformar as condições materiais e intelectuais de existência da população negra como uma condição sinequa non para a construção de uma sociedade mais justa e mais democrática racialmente. Neste sentido, este artigo se posiciona a favor de cotas e de outras ações afirmativas para o ingresso da população negra em todos os espaços em que esta população está sub ou não representada, para os lugares onde sempre estiveram ausentes ou mesmo presentes em condições e funções subalternizadas, seja nas universidades públicas, privadas, ou demais instituições públicas.



Resumo Inglês:

This article aims to weave considerations of what seems to be fundamental in the discussion about affirmative action: their potential to transform the intellectual and material conditions of existence of the black population as a precondition for building a more just society and more racially democratic. In this sense, this article stands in favor of quotas and other affirmative actions for the entry of the black population in all spaces in which this population is under or not represented, to the places where they were always absent or present in the same conditions and functions subaltern, in public, private universities or in public institutions.