Por uma comunicação dissidente face ao assédio moral organizacional

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Por uma comunicação dissidente face ao assédio moral organizacional

Ano: 2021 | Volume: 0 | Número: 52
Autores: Cleusa Maria Andrade Scroferneker, Fernanda Luz Moraes, Luciana Buksztejn Gomes
Autor Correspondente: Luciana Buksztejn Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Comunicação organizacional, Assédio moral, Assédio moral organizacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Assédio moral e assédio moral organizacional são temas que, embora não sejam recentes, vêm merecendo alguns espaços de discussão. Em 2018, esse foi um dos temas que abordamos quando da realização do IV SICO-Seminário Internacional de Comunicação Organizacional2 . Na oportunidade buscamos esclarecer a distinção entre essas duas modalidades de assédio, destacando as suas práticas mais contundentes e expressivas, mas também o seu lado nefasto, que têm no silenciamento, talvez, o seu lado mais perverso, ao tornar o outro um ser invisível. Consideramos os resultados da Pesquisa divulgada pelo Grupo de Planejamento de São Paulo e recorremos às decisões contidas em acórdãos3 – documentos públicos oriundos de decisões proferidas pelos Tribunais para refletir sobre a comunicação dissidente em ambientes organizacionais face ao assédio moral e assédio moral organizacional. Uma das nossas inquietações diz respeito à (im)possibilidade dos funcionários/empregados se manifestarem [e/ou tentarem se manifestar] para expressar uma posição contrária – notadamente entendida pela gestão como enfrentamento.



Resumo Inglês:

Moral harassment and organizational moral harassment are topics that, although not recent, have been deserving some space for discussion. In 2018, this was one of the themes we addressed when the IV SICO-International Seminar on Organizational Communication was held. On this occasion, we seek to clarify the distinction between these two forms of harassment, highlighting their most forceful and expressive practices, but also their nefarious side, which has perhaps its most perverse side in silencing, making the other an invisible being. We consider the results of the survey released by the Planning Group of São Paulo and resort to decisions contained in judgments - public documents arising from decisions rendered by the Courts to reflect on dissident communication in organizational environments in the face of moral harassment and organizational moral harassment. One of our concerns is the (im)possibility of employees/employees to express themselves [and/or try to express themselves] to express a contrary position – notably understood by management as a confrontation.