POR ONDE ANDA O TERRITÓRIO NA BNC? uma análise preliminar da seleção curricular

GIRAMUNDO

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Telefone: (21) 3891-1000
ISSN: 2358-4467
Editor Chefe: Demian Garcia Castro
Início Publicação: 31/12/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

POR ONDE ANDA O TERRITÓRIO NA BNC? uma análise preliminar da seleção curricular

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 4
Autores: Ana Angelita Rocha
Autor Correspondente: Ana Angelita Rocha | [email protected]

Palavras-chave: Currículo de Geografia; Base Comum; Território.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio pretende explorar o documento preliminar da Base Nacional Comum Curricular (BCN), cuja versão definitiva é prevista para o primeiro semestre de 2016, em que comunica um projeto de seleção do conhecimento escolar para toda educação básica. Suspeito de que esta versão do documento silencia questões inegociáveis do que acreditamos como princípio do ensino da Geografia: a dimensão política. Se coletivamente apostamos na dimensão de território como agenciamento, como conceito que se organiza na indissociabilidade espaço-tempo e que dá visibilidade à dinâmica social em torno de qualquer produção identitária (HAESBAERT, 2014), suspeitamos que, por ora, a concepção restrita do território como objeto silencia as camadas do conflito. Emerge daí a nossa desconfiança sobre o esvaziamento político proposto pela agenda da Base Comum.



Resumo Espanhol:

Este ensayo tiene como objetivo explorar el proyecto de documento del Curriculum Nacional Base Común (BCN), cuya versión final está prevista para el primer semestre de 2016, en la que se comunica un conocimiento escolar de la selección de proyectos para toda la educación básica. Sospecho que esta versión del documento presenta cuestiones no negociables de lo que creemos como principio de la enseñanza de la geografía: la dimensión política. Colectivamente creemos en el territorio como la agencia, como un concepto que se organiza en la inseparabilidad del espacio-tiempo y con la visibilidad de las dinámicas sociales en torno a las producciones de identidad (HAESBAERT, 2014), sospecho que la concepción restringida del territorio como objeto silencia las capas de conflicto.