Pensar uma pesquisa, tanto quanto umaflor, é também vê-la e cheirá-la. Sobretudo,se se trata de pensar uma pesquisa tendo emvista a produção de conhecimento vinculadaà efetividade do Direito.Esse é o argumento central do ensaio queaqui se apresenta à reflexão crítica de todosos interessados no exercício da pesquisa so-cial aplicada; sem qualquer pretensão de ofe-recer fundamentos ou sentidos àqueles quepretendem adentrar pelo caminhos (in)certosda pesquisa científica. Pretende-se tão somen-te, com estas linhas, destacar - e acentuar - aresponsabilidade política do pesquisador quese propõe a produzir conhecimento socialmen-te relevante, isto é, conhecimento dotado dehistoricidade e destinado tanto à regulaçãocomo, principalmente, à emancipação dossujeitos em sociedade.