Resumo Português: 
  Este artigo enfoca a internacionalização do Louvre desde os anos 2000. Uma bandeira da cultura francesa, é, juntamente com o Museu Britânico em Londres, o museu universal de referência. O Estado francês, através de sucessivos governos, tem mobilizado o Louvre, ou seja, a instituição, como intermediário em acordos internacionais. Este museu e instituição cultural passa então a ser um verdadeiro protagonista nas relações internacionais. Assim, o objetivo de nossas observações é analisar as questões e controvérsias em torno da estreita relação entre o Louvre e o Estado francês. O Louvre, um renomado museu e patrimônio francês, é hoje multiespacial. Este modelo volta em parte a um pedido do governo francês para aperfeiçoar a interação da influência internacional. A internacionalização do Louvre é assim entendida não como a reputação do Louvre em nível internacional, mas como a utilização desse patrimônio em estratégias políticas internacionais. Ao abordarmos este caso nas relações internacionais francesas, podemos, antes de tudo, questionar os desafios da transição do patrimônio para o Nacional Branding. Em outras palavras, entender como, na literatura contemporânea, o patrimônio se transforma não apenas como um instrumento para refazer o passado de uma sociedade, mas também como ele se torna um emblema que pode ser mobilizado pelos Estados para reivindicar uma forma de legitimidade de outros Estados. O método, que é essencialmente baseado em entrevistas realizadas no âmbito de um destes, visa responder a duas perguntas. O que a desterritorialização de um patrimônio nacional como o Louvre produz nas relações internacionais em nível do Louvre, a cidade de Abu Dhabi e nas relações entre a França e os Emirados Árabes Unidos, então o impacto que o Louvre Abu Dhabi pode ter em nível local e regional.
   
  Resumo Inglês: 
  This  article  focuses  on  the  internationalisation  of  the  Louvre  since  the  2000s.  A flagship of French culture, it is, along with the British Museum in London, the universal museum of reference. The French state, through successive governments, has mobilisedthe Louvre, that is, the institution, as an intermediary in international agreements. This museum and cultural institution then become a real stakeholder in international relations. Thus, the whole point of our remarks is to analyse the issues and controversies surrounding the close relationship between the Louvre and the French State.  The Louvre, a renowned French museum and heritage site, is now multi-spatial. This model responds in part to a request from the French government to perfect the interplay of international  influence.  The  internationalisation  of  the  Louvre  is  thus  understood  not  as  the Louvre's reputation on an international level, but as the use of this heritage in international political strategies. By approaching this case in French international relations, we can first of all question the stakes of the transition from heritage to National Branding. In other words, to understand how in contemporary literature, heritage is transformed not only as a tool to retrace the past of a society, but also how it becomes an emblem that can be mobilised by States to claim a form of legitimacy from  other  States.  The  method,  which  is  essentially  based  on  interviews  conducted  within  the framework of these, aims to answer two questions. What does the deterritorialisation of a national heritage such as the Louvre produce regarding international relations between the Louvre, the city of Abu Dhabi and in relations between France and the United Arab Emirates, then the impact that the Louvre Abu Dhabi can have at the local and regional level.
   
  Resumo Espanhol: 
  Este artículo se centra en la internacionalización del Louvre desde la década de 2000. Un símbolo de la cultura francesa, es, junto con el Museo Británico de Londres, el museo universal de referencia. El Estado francés, a través de los sucesivos gobiernos, ha movilizado al Louvre, es decir, a la institución, como intermediario en los acuerdos internacionales. Este museo e institución cultural se convierte entonces en un verdadero actor de las relaciones internacionales. Así pues, el objetivo de nuestras observaciones es analizar las cuestiones y controversias que rodean la estrecha relación  entre  el  Louvre  y  el  Estado  francés.  El  Louvre,  un  famoso  museo  y  sitio  patrimonial francés, es ahora multiespacial. Este modelo responde en parte a la petición del gobierno francés de perfeccionar la interacción de la influencia internacional. La internacionalización del Louvre se entiende  así  no  como  la  reputación  del  Louvre  a  nivel  internacional,  sino  como  el  uso  de  este patrimonio  en  las  estrategias  políticas  internacionales.  Al  abordar  este  caso  en  las  relaciones internacionales francesas, podemos en primer lugar cuestionar lo que está en juego en la transición del  patrimonio  a  la  Marca  Nacional.  En  otras  palabras,  comprender  cómo  en  la  literatura contemporánea, el patrimonio se transforma no sólo como herramienta para remontar el pasado de una sociedad, sino también cómo se convierte en un emblema que puede ser movilizado por los Estados  para  reclamar  una  forma  de  legitimidad  a  otros  Estados.  El  método,  que  se  basa esencialmente en entrevistas realizadas en el marco de un éstas, tiene por objeto responder a dos preguntas. ¿Qué produce la desterritorialización de un patrimonio nacional como el del Louvre en las  relaciones  internacionales entre el  Louvre,  la  ciudad  de  Abu  Dhabi  y  en  las  relaciones  entre Francia y los Emiratos Árabes Unidos, y luego el impacto que puede tener el Louvre de Abu Dhabi a nivel local y regional?