A POLÍTICA CLIMÁTICA GLOBAL E O BRASIL: 2005-2010

Revista Tempo do Mundo

Endereço:
SBS, Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES, sala 817, Brasília, DF
Brasília – DF / DF
70076-900
Site: http://www.ipea.gov.br/portal/
Telefone: (61) 3315-5233
ISSN: 21767025
Editor Chefe: Marcos Antonio Macedo Cintra
Início Publicação: 30/11/2009
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Economia

A POLÍTICA CLIMÁTICA GLOBAL E O BRASIL: 2005-2010

Ano: 2010 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: E. Viola
Autor Correspondente: E. Viola | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo possui cinco seções. Na seção 1, analisa-se a inter-relação entre a crise econômica
e a crise climática, e a dinâmica recente – em termos de posição de negociação e políticas
climáticas – das três grandes potências climáticas – Estados Unidos, China e União Europeia – e
das dez potências climáticas médias – Índia, Rússia, Brasil, Japão, Indonésia, México, Coreia do
Sul, Canadá, África do Sul e Arábia Saudita. Na seção 2, apresenta-se uma síntese da evolução
da política climática brasileira no período 2005-2008. Na seção 3, analisa-se como mudanças
importantes no posicionamento dos governos dos estados amazônicos, de um grupo significativo
de grandes empresas brasileiras, de atores governamentais e da sociedade civil, produziu uma
importante mudança na política externa climática no segundo semestre de 2009. Na seção 4,
avalia-se o resultado da COP 15 e de seus desdobramentos no primeiro semestre de 2010, em
que todos os principais países se associaram com metas ao Acordo de Copenhague. Por último, na
seção 5, sintetizam-se as profundas transformações acontecidas no plano nacional e internacional
durante 2009 e 2010 e especula-se brevemente sobre as perspectivas para os próximos anos.



Resumo Inglês:

This article has five sections. The first one analyzes the relationship between the economic and
climate crisis, and the recent dynamic – in terms of negotiations positions and domestic climate
policies – of the three great climate powers – United States, China and the European Union
– and the ten middle climate powers – India, Russia, Brazil, Japan, Indonesia, Mexico, South
Korea, Canada, South Africa and Saudi Arabia. The second section presents a synthesis of the
evolution of the Brazilian climate policy in the 2005-2008 period. The third section analyzes how
changes in key players standing – governments of the Amazonian states, a group of big Brazilian
corporations, sectors of the federal government and the civil society - produced a shift in the
climate foreign policy in the second semester of 2009. In section 4 is made an assessment of the
outcome of COP15 and its follow up in the first semester of 2010, in which all the principal players
have associated to the Copenhagen Accord. Finally, in section 5 is made a synthesis of the deep
transformations that happened in the national and international arenas during 2009 and is offered
a brief reflection about future perspectives.