Poesia e violência no berço da linguagem silenciosa: o caso de Chaplin

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Poesia e violência no berço da linguagem silenciosa: o caso de Chaplin

Ano: 2020 | Volume: 0 | Número: 48
Autores: Ciro Inácio Marcondes
Autor Correspondente: Ciro Inácio Marcondes | [email protected]

Palavras-chave: Charles Chaplin, poesia cinematográfica, cinema silencioso, violência, teoria do cinema.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A carreira de Charles Chaplin, especialmente em sua fase na Keystone, tem um fundamento na violência. Ou em duas violências: a primeira, a violência física das trombadas e pontapés que seu personagem Carlitos desfere em seus antagonistas; e a segunda, a violência motora, do movimento incessante pelo campo cinematográfico e através dos planos. Propomos uma análise desta dupla valência da violência em Chaplin como princípio fundador da poesia cinematográfica silenciosa: como esta violência motora e física se transforma em balé? Será analisada a trajetória de Chaplin em seus primeiros curtas por meio de uma reconstrução narrativa e histórica do cinema, em busca do nascimento da poesia fílmica.



Resumo Inglês:

The career of Charles Chaplin, especially in his phase at Keystone, has a foundation in two forms of violence: the first, the physical violence of the thrusts and punches that his character Charlie throws at his antagonists; And the second, the motor violence, the incessant movement through the film field and through the shots. This work proposes an analysis of this double valence of violence in Chaplin as the founding principle of silent cinematographic poetry: how does this motor and physical forms of violence turn into ballet? Chaplin's trajectory in his short films will be analyzed through a narrative and historical reconstruction of cinema, searching for the birth of filmic poetry.