Poéticas modernas em expressão anglófona: destroços, fissuras e replicâncias

BABEL: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras

Endereço:
Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Linguística, Letras e Artes - Campus II - Rodovia Alagoinhas - Salvador - BR 110
Alagoinhas / BA
Site: https://revistas.uneb.br/index.php/babel
Telefone: (75) 3422-2321
ISSN: 2238-5754
Editor Chefe: Marcos Antonio Maia Vilela
Início Publicação: 01/12/2011
Periodicidade: Semestral

Poéticas modernas em expressão anglófona: destroços, fissuras e replicâncias

Ano: 2014 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Manoel Barreto Júnior
Autor Correspondente: Manoel Barreto Júnior | [email protected]

Palavras-chave: Lírica moderna, Experiências contextuais de leitura, Humanização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

 Este artigo consiste em refletir sobre as relações e contingências de modernidade, na poética anglófona, por meio da eficácia estética da resignificação de palavras consideradas “malditas” que, como destroços, criam fissuras em torno do lento e contínuo processo de humanização. Para tanto, quando especulamos sobre as conjecturas dos destroços da humanidade, como elemento lírico, ponderamos sobrea ideia de resistência do gênero poético, sobretudo, quando este se nutre através da vida e suas possibilidades expressivas pelas replicâncias e representações ambivalentes por sentimentos/estados indesejados pela humanidade tais quais: solidão, melancolia, dor, medo, angústia, grito, morte, escuro,silêncio que atravessaram os séculos XIX e XX e ainda nos tomam em constante companhia, sobretudo, porpotencializar as inúmeras formas do processo de humanização entre ironias, paradoxos e pensamentos do homem contemporâneo. Sob tais perspectivas, ao refletir a aparente desordem secular pela dicção poética de diversos escritores tais quais Emily Dickinson (1830-1886), Walt Whitman (1819-1892), Elizabeth Bishop(1911-1979), Maya Angelou (1928-2014), Simon Armitage (1961) entre outros que afetam, sobre maneira, o sentido a que se pode atribuir as expressões poéticas. Com efeito, as experiências de leitura, serão muito bem vindas ao que concerne à propriedade de revelar as substâncias de que são refletidas as composições, mesmo quando embaladas pelo sentimentalismo piegas e utópico dos amantes. Mas, principalmente, pela força dos engajados artífices das palavras, que, por vezes, se afastam da realidade exatamente para melhor decifrá-la.



Resumo Inglês:

This article is to focus on the relations hips and modernity of contingencies in anglophone poetry, through the aesthetic effectiveness of reframing considered words "cursed" that as wreckage, create cracks around the slow and continuous process of humanization. Therefore, when we speculate about the conjecture from the wreckage of humanity, as lyrical element, ponder the idea of resistance poetic genre, especially when this is nourished by life and its expressive possibilities by means of spared and ambivalent representations by feelings/ states such unwanted humanity which: loneliness, melancholy, pain, fear, anguish, crying, death, dark, silence that crossed the XX and XIX centuries and still take us in constant company, mainly, by enhancing the many forms of the humanization process between ironies, paradoxes and thoughts of contemporary man. Under these perspectives, reflecting the apparent secular disorder bythe poetic diction of many writers such as Emily Dickinson (1830-1886), Walt Whitman (1819-1892),Elizabeth Bishop (1911-1979), Maya Angelou (1928-2014), Simon Armitage (1961) among others that affect greatly in the sense that you can assign the poetic expressions. Indeed, the reading experiences will be very welcome to respect the property reveal the substances that the compositions are reflected, even when packaged by slobbry sentimentality and utopian lovers. But, mainly, by the force of craftsmen engaged words, that sometimes diverge from the reality exactly to better decipher it.Keywords: Modern Lyric; Contextual reading experience; Humanization.