Pluralismo eclesial e ecumenismo: quem é Igreja verdadeira?

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ISSN: 2595-8208
Editor Chefe: Elias Wolff
Início Publicação: 01/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Pluralismo eclesial e ecumenismo: quem é Igreja verdadeira?

Ano: 2018 | Volume: 6 | Número: 9
Autores: Claudir Burmann
Autor Correspondente: Claudir Burmann | [email protected]

Palavras-chave: pluralismo eclesial, verdadeira Igreja, ecumenismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nas últimas décadas, tem havido intensa proliferação de denominações religiosas no contexto brasileiro. A maior parte delas se denomina “Igreja”, uma vez que se situam dentro do campo do cristianismo. Introduzindo novas formas de pregações e práticas, questionam “quem é a verdadeira Igreja” ou intitulam a si mesmas como a verdadeira Igreja. Paradoxalmente, igrejas tradicionais, como a Igreja Católica Apostólica Romana e igrejas protestantes “clássicas”, igualmente questionam a autenticidade e a idoneidade dessas inúmeras denominações eclesiais de história recente. Diante desse quadro, emerge outra questão: com quem caminhar eclesialmente junto em busca da unidade cristã? Ecumenismo permanece um ideal viável, considerando o pluralismo eclesial nesse contexto? É acerca dessa problemática que a presente abordagem tece considerações. O paradigma tradicional de ecumenismo pode estar chegando ao limite de seu esgotamento. Organizações e entidades ecumênicas tradicionais têm tido dificuldades em incorporar esses novos discursos e práticas em suas proposições. Novas formas e parcerias em busca da unidade cristã urgem, necessitando passos além dos que até o momento têm sido dados. Que novas formas e que novas parcerias é questão aberta, diante da pergunta quem é ou quais são verdadeiras igrejas?



Resumo Inglês:

In the last decades, there has been an intense proliferation of religious denominations in the Brazilian context. Most of them are denominated “Church”, since they are situated within the field of the Christianity. By introducing new forms of preaching and practice, they question “who is the true Church” or call themselves the true Church. Paradoxically, traditional churches, such as the Roman Catholic Church and “classical” Protestant churches, also question the authenticity and appropriateness of these countless ecclesial denominations of recent history. In the face of this picture, another question emerges: with whom to walk ecclesially together in search of Christian unity? Ecumenism remains a viable ideal, considering ecclesial pluralism in this context? It is about this problem that the present approach makes considerations. The traditional paradigm of ecumenism may be reaching the limit of its exhaustion. Traditional ecumenical organizations have struggled to incorporate these new discourses and practices into their propositions. New forms and partnerships in search of Christian unity are urgent, requiring steps beyond those that have been given so far. What new forms and new partnerships is open question, in front of the question who is or what are true churches?