O filme Feliz ano velho (1986), de Roberto Gervitz, foi um dos poucos no cinema brasileiro, durante a década de 1980, a abordar a deficiência fÃsica a partir
do seu personagem principal, Mário. Este artigo também analisa os estigmas
que o corpo com deficiência carrega e que acabam por confirmar situações de
preconceito vividas pelo personagem. Uma nova vida, apesar de suas limitações,
parece ser uma das surpresas deste filme que discorre sobre como a deficiência,
em particular a tetraplegia, foi retratada no cinema brasileiro neste perÃodo.