Neste trabalho os autores propõem discutir um construto teórico-clÃnico – a perversão – de difÃcil consenso entre as diversas teorias que compõem o universo psicanalÃtico. Defende- -se o “direito à diferençaâ€, como uma expressão legÃtima de uma forma de organização psÃquica, e sustenta-se que toda tentativa de normatização e de transformação do sujeito em um “sujeito- -teórico†constitui uma perversão de papel do psicanalista. Para os autores, a clÃnica da perversão reabre o debate sobre a disposição ética para a escuta, e coloca o psicanalista diante das moções pulsionais perversas que o habitam.