PERSPECTIVA TERAPÊUTICA DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO DE PAULO FREIRE: UMA LEITURA FENOMENOLÓGICO- EXISTENCIALISTA

Revista Educação, Psicologia e Interfaces

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ISSN: 2594-5343
Editor Chefe: Maria Luzia da Silva Santana
Início Publicação: 13/10/2017
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

PERSPECTIVA TERAPÊUTICA DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO DE PAULO FREIRE: UMA LEITURA FENOMENOLÓGICO- EXISTENCIALISTA

Ano: 2018 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: R.G.R. Almeida, E.A. Rufino
Autor Correspondente: R.G.R. Almeida | [email protected]

Palavras-chave: Paulo Freire. Pedagogia do oprimido. Terapia fenomenológico- existencialista.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, acolhemos as leituras freirianas sobre o fenômeno educacional transpondo-as metaforicamente ao setting terapêutico, por considerarmos que há certa similaridade entre esses espaços de formação do ser: formal ou informalmente, ambos são ambientes de ensino-aprendizagem. As reflexões que Paulo Freire desenvolve na obra Pedagogia do oprimido nos apontam prismas provocadores e pertinentes à experiência terapêutica que floresce entre psicólogos(as) e clientes e, conforme pretendemos evidenciar neste estudo, dialogam coerentemente com uma abordagem – em especial – na área da psicologia: a abordagem centrada na pessoa (ACP) de viés fenomenológico-existencialista. Diante disso, a problemática que guia este estudo assim se revela: como a obra Pedagogia do oprimido pode nos ajudar a pensar experiências terapêuticas num viés fenomenológico-existencialistas? As discussões desenvolvidas nos levam a uma compreensão mais apurada a respeito do horizonte de ação/atuação dos profissionais da educação e da psicologia nos seus ambientes terapêuticos. Dentre as muitas conclusões a que nos apontam a presente investigação, destacamos a importância da construção intersubjetiva de interações dialógicas vertidas à promoção emancipatória de si e do outro, cenário que, dentre outras coisas, pretere relações de opressão por considerar que todos os envolvidos em settings terapêuticos e em salas de aula têm algo a aprender com o outro.