Perfil epidemiológico do agressor do idoso na pandemia SARS-CoV-2 entre 2020-2022

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Perfil epidemiológico do agressor do idoso na pandemia SARS-CoV-2 entre 2020-2022

Ano: 2024 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho Harlon França de Menezes
Autor Correspondente: Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho | [email protected]

Palavras-chave: Idoso fragilizado; Enfermagem; Abuso de idosos; Agressão; SARS-CoV-2.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o evelhecimento da população brasileira ficou evidente não somente a progressão das doenças crônicas não transmissíveis, bem como os elevados indíces de violência a esta parcela populacional. Tal fato, foi notório com a vigência da pandemia SARS-CoV-2. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar o perfil epidemiológico do agressor do idoso na pandemia SARS-CoV-2 entre 2020-2022. Estudo observacional, retrospectivo, documental descritivo, quantitativo com análise das denúncias de violência registradas no banco de dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania de 2020-2022. Dados foram tratados estatisticamente através das variáveis identificadas. Foram realizadas 264.800 mil denúncias sendo 33,4% em 2020, 30,5% em 2021 e 36,1% em 2022. A região sudeste teve o maior quantitativo de denúncias no período pesquisado. Em relação ao pefil do agressor, este teve maior quantitativo no sexo masculino com faixa etária entre 40-49 anos e raça/cor branca. O ensino médio completo do agressor apresentou maior percentual no período com renda mensal de até 1 salário mínimo em detrimento das demais faixas salariais. Outra característica relevante foi o(a) filho(a) o principal agressor com maior percentual na relação suspeito de agressão e o idoso vítima violência. Conclui-se que é necessário através dos resultados priorizar políticas públicas que venham a reduzir o risco de violência ao idoso bem como estabelecer maneiras viáveis de subsistência a família do idoso vítima de violência com a crise econômica que muitas ainda possuem após o período pandêmico.