A percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro

Epidemiologia e Serviços de Saúde

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ISSN: 1679-4974
Editor Chefe: Elisete Duarte
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

A percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro

Ano: 2011 | Volume: 20 | Número: 1
Autores: Marly Beserra de Castro Siqueira, Marcos Augusto Bastos Dias
Autor Correspondente: Marly Beserra de Castro Siqueira | [email protected]

Palavras-chave: UTI neonatal, nascimento prematuro, cuidado perinatal, saúde materno-infantil, humanização da assistência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

analisar a percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Metodologia: pesquisa
qualitativa, com 21 mães atendidas no ambulatório de neonatologia de um hospital geral do SUS, em Fortaleza-CE. Os dados
foram coletados por meio de entrevistas e formulário, submetidos a técnica de análise de conteúdo temática e estatística descritiva.
Resultados: a vivência das mães é marcada pelo trauma do parto prematuro. Ocorrem conflitos e sofrimento, decorrentes da
inexistência de uma rotina de suporte social perinatal para essas mulheres, ausência da sistematização do acolhimento e capacitação
das mães no cuidado de seus filhos, quando internados na UTI neonatal, contrapondo a assistência humanizada praticada na
Enfermaria Canguru, além da dificuldade no acesso ao ambulatório especializado após alta hospitalar. Conclusão: necessidade de
maior organização da assistência materno-infantil, com incorporação da integralidade do cuidado e humanização da relação entre
a família e os profissionais de saúde.



Resumo Inglês:

analyze maternal perception about experiencing and learning to care for premature baby. Methodology:
qualitative research with 21 mothers at an ambulatory of neonatology of a General Hospital of Unified Health System-SUS in
Fortaleza. The data was collected through interviews and forms, analyzed by Thematic Content Analysis Technique and descriptive
statistics. Results: the experience of the mothers is marked by the trauma of premature birth. Conflicts and suffering
resulting from the lack of a “user embracement” and perinatal social support for these women. Absence of systematization
of reception and empowerment of mothers in their children’s care when admitted at the NICU opposing the humanized care
provided at the Kangaroo ward as well as difficulty in accessing specialized clinic after discharge. Conclusion: the need for
greater organization of mother and child assistance with incorporation of comprehensive and humanized care for family
and health professionals.