Peixe-pescado: escrever a prática, processos de composição da escrita performativa

DAPesquisa

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta, 2007 - Centro de Artes - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035001
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa
Telefone: (48) 3664-8308
ISSN: 1808-3129
Editor Chefe: Monique Vandresen
Início Publicação: 01/01/2006
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Artes

Peixe-pescado: escrever a prática, processos de composição da escrita performativa

Ano: 2020 | Volume: 15 | Número: Não se aplica
Autores: J. Moraes, I. P. Pires
Autor Correspondente: J. Moraes | [email protected]

Palavras-chave: escrita e arte, linguagem corporal na arte, composição (arte), performance (arte)

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O  presente  artigo  tem  como  motor  a  pergunta  “quais  os  modos  de  escrever  a prática?”. A partir dessa questão investigamos, por meio de uma escuta atenta e de uma  prática  de  acolhimento,  a  noção  de  pescaria  enquanto  método.  A  escrita  da prática  como  uma  forma  de  exercitar  as  performatividades  dos  encontros  enquanto potência  criadora:  o  que  se  escreve  acontece  nos  corpos  e,  através  desses,  pela grafia,  se  materializam -obras  de  arte.  É  apresentado  um  processo  que  busca  a horizontalidade entre os corpos e seussaberes em trânsito. Corpos que con/vida/m e, no aceitar, recusar e/ou pinçar (d)o convite, (se) formam (em) redes poéticas, estéticas e  políticas.  A  escrita  como  prática  de  convívio  de  corpos  vivos  no  exercício  de  suas performatividades (im)possíveis.



Resumo Inglês:

This article is driven by the question “what are the ways of writing practice?”. From this question  we  investigate,  through  a  careful  listening  and a  welcoming  practice,  the notion  of  fishing  as  a  method  itself.  Writing  the  practice  as  a  way  of  exercising  the performativities  of the  encounters  as  a  creative  power:  what  is  written  happens  in  the bodies  and,  through  them,  being  graphed,  materializes  themselves -artwork.  A process that seeks the horizontality between the bodies and their moving knowledge is presented.  Bodies  that  contain  life,  and  in  accepting,  refusing  and/or  pinching  the invitation, forms poetic, aesthetic and political networks. Writing as a practice of living bodies, living in the exercise of their possible performativities.