Peixe-pescado: escrever a prática, processos de composição da escrita performativa
DAPesquisa
Peixe-pescado: escrever a prática, processos de composição da escrita performativa
Autor Correspondente: J. Moraes | [email protected]
Palavras-chave: escrita e arte, linguagem corporal na arte, composição (arte), performance (arte)
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente artigo tem como motor a pergunta “quais os modos de escrever a prática?”. A partir dessa questão investigamos, por meio de uma escuta atenta e de uma prática de acolhimento, a noção de pescaria enquanto método. A escrita da prática como uma forma de exercitar as performatividades dos encontros enquanto potência criadora: o que se escreve acontece nos corpos e, através desses, pela grafia, se materializam -obras de arte. É apresentado um processo que busca a horizontalidade entre os corpos e seussaberes em trânsito. Corpos que con/vida/m e, no aceitar, recusar e/ou pinçar (d)o convite, (se) formam (em) redes poéticas, estéticas e políticas. A escrita como prática de convívio de corpos vivos no exercício de suas performatividades (im)possíveis.
Resumo Inglês:
This article is driven by the question “what are the ways of writing practice?”. From this question we investigate, through a careful listening and a welcoming practice, the notion of fishing as a method itself. Writing the practice as a way of exercising the performativities of the encounters as a creative power: what is written happens in the bodies and, through them, being graphed, materializes themselves -artwork. A process that seeks the horizontality between the bodies and their moving knowledge is presented. Bodies that contain life, and in accepting, refusing and/or pinching the invitation, forms poetic, aesthetic and political networks. Writing as a practice of living bodies, living in the exercise of their possible performativities.