O presente artigo apresenta um estudo que buscou discutir a dimensão urbana de pequenas cidades no contexto amazônico, evidenciando o conceito de pequenas cidades. A argumentação considera que a dinâmica econômica, social e cultural das pequenas cidades amazônicas é pouco conhecida pelo governo federal, assim, estas são, fragilmente, incorporadas no planejamento urbano brasileiro, bem como, recebem pouco investimento no que se refere à s polÃticas públicas e sociais. A abordagem teórico-metodológica da investigação está fundamentada no método dialético da teoria social de Marx, tendo como procedimento metodológico o levantamento bibliográfico. A partir dos estudos sobre as pequenas cidades na Amazônia foi possÃvel destacar, como elementos constitutivos peculiares à dimensão urbana dessas cidades: a) baixa densidade populacional; b) precário acesso à infraestrutura fÃsica e social; c) existência de modos de vida diferenciados culturalmente (Ãndios, quilombolas, ribeirinhos), com uma complexa rede urbana/rural; d) difÃcil acesso devido à distância geográfica, com algumas cidades acessadas por rio; e) agravamento das expressões da questão social (renda, trabalho, acesso à s polÃticas sociais); e) baixa capacidade administrativa municipal e; f) resistência dos povos indÃgenas e comunidades tradicionais pelo modo de viver diferenciado (quilombolas, ribeirinhos), o que ratifica a necessidade de incorporação dessas peculiaridades no planejamento e execução de polÃticas públicas governamentais