Paul Lafargue e O Direito à Preguiça: um manifesto pela qualidade de vida

Revista Brasileira De Qualidade De Vida

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ISSN: 21750858
Editor Chefe: Luiz Alberto Pilatti
Início Publicação: 31/01/2009
Periodicidade: Semestral

Paul Lafargue e O Direito à Preguiça: um manifesto pela qualidade de vida

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Camila Lopes Ferreira, Luiz Alberto Pilatti
Autor Correspondente: Camila Lopes Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: paul lafargue, o direito à preguiça, trabalho, qualidade de vida, tempo livre

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo tem como objetivo discutir as reivindicações dos trabalhadores no final do século XIX na direção da ampliação do seu direito ao aumento do seu tempo livre. Trata-se de estudo de revisão centrado no clássico manifesto “O Direito à Preguiça”, publicado em 1883, de autoria de Paul Lafargue. Pôde-se constatar que, no tempo presente, o aumento da produtividade nas organizações e melhoria da qualidade de vida e do próprio trabalho ainda são antagônicos, pois o tempo livre ampliado ou direito à preguiça ainda não foram além do capitalismo. Concluiu-se que a reivindicação dos trabalhadores não acabou, pois estes continuam sob as imposições da sociedade e, algumas vezes ainda, submetidos as suas exigências.



Resumo Inglês:

The present study has objectifies to discuss the demands of workers at the end of the 19th century towards the amplification of their right of having more free time. This study is based on the review of a classic manifest named “The right to be Lazy”, published in 1883, by Paul Lafargue. Nowadays, we can verify that the increase of productivity at organizations and the improvement of quality of life and the job itself are still antagonistic, because an amplified free time or the right to be lazys haven‟t gone beyond the capitalism. The conclusion is that the demand of workers haven‟t finished, because they are still under society impositions and sometimes they are still submitted to its demands.