PARNASIANISMO BRASILEIRO: CONSERVADOR E TRANSGRESSOR

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ISSN: 21764182
Editor Chefe: Márcio Roberto Soares Dias
Início Publicação: 30/06/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

PARNASIANISMO BRASILEIRO: CONSERVADOR E TRANSGRESSOR

Ano: 2011 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Fernando Monteiro de Barros
Autor Correspondente: Fernando Monteiro de Barros | [email protected]

Palavras-chave: Parnasianismo, Sistema Literário, Discurso Literário.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desprestigiado pela crítica literária brasileira canônica e paulista, representada por Antonio Candido, o Parnasianismo na literatura brasileira efetivamente, enquanto estilo oficial da Primeira República e marco da consolidação de nosso sistema literário, apresenta um evidente aspecto conservador que, no entanto, convive de forma ambivalente com a transgressão de seu discurso estetizante e, por vezes, marcado por imagens de um erotismo perverso, evidenciando marcas decadentistas que refletem o ecletismo estilístico do período. A poesia de Olavo Bilac, mais do que nenhuma outra identificada com a escola literária à qual pertence, exemplifica este duplo vetor do Parnasianismo, atestando o seu paradoxo.



Resumo Inglês:

Underestimated by most Brazilian scholars, such as Antonio Candido, the Parnassian poetry of Brazil, as the embodiment of the official literary style of the First Republic and the consolidation mark of our literary system, holds an evident conservative aspect which, on the other hand, lives side by side with the transgression of its aesthetically oriented discourse that often presents images of a perverse eroticism, demonstrating traces of the decadent movement, in which it reflects the stylistic eclecticism of the period. The poetry written by Olavo Bilac, the writer most identified with the Parnassian style in Brazil, typifies this ambiguous aspect of our Parnassianism, confirming its paradox.