PARADOXO DAS EMOÇÕES: UMA REFLEXÃO SOBRE AMOR E ÓDIO

Edição de Abril 2022

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ISSN: 2675-2891
Editor Chefe: Dra. Adriana Alves Farias
Início Publicação: 01/04/2022
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Educação

PARADOXO DAS EMOÇÕES: UMA REFLEXÃO SOBRE AMOR E ÓDIO

Ano: 2022 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: BEATRIZ FERNANDES GÉLIO VASCONCELOS
Autor Correspondente: BEATRIZ FERNANDES GÉLIO VASCONCELOS | [email protected]

Palavras-chave: Amor; Ódio; Emoções; Aprendizagem

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho foi fundamentado sobre a Psicologia como ciência e profissão; a fisiologia das emoções; a linguagem dos sentimentos e sobre o amor e o ódio. Este estudo teve por objetivo conhecer na literatura os pressupostos teóricos específicos que embasam as emoções, mais especificamente, sobre o amor e o ódio. Os estudos das emoções é  fundamental na formação de profissional de Psicologia por serem  muito complexas e permeiam a vida do ser humano em toda sua existência. Os estudos de Piaget, Vigotsky, Wallon, Rogers, Goleman, Damásio e LeDoux mostram que o afeto é necessário a qualquer aprendizagem. Esses estudos da dimensão afetiva do ser humano, em especial dos escolares, indicam que há deficiência de conhecimento disponível sobre emoções e sentimentos bem como sobre a construção do conhecimento nessa área, o que justifica esta pesquisa. Há pouca consciência das emoções e sentimentos sentidos em si mesmo, havendo maior consciência das emoções/sentimentos sentidas pelo outro; há influência emocional recíproca na escola e ela interfere na aprendizagem; a alegria e o amor têm grande valor na relação professor-aluno, mas é acentuada a ausência de diálogo sobre a dimensão afetiva entre os sujeitos da escola, bem como é significativo o não reconhecimento da importância dessa dimensão. Como a inteligência cognitiva e a inteligência emocional bem desenvolvidas levam o indivíduo à condição de melhor leitor do mundo, com possibilidade de criticá-lo e recriá-lo, entendemos haver urgência em reverter o quadro de despreparo emocional dos responsáveis pela educação dos alunos a partir da expansão da consciência, já existente, da influência emocional sobre a aprendizagem, o bem-estar e o bem relacionarem-se os sujeitos e do desejo consciente e expresso de melhor lidarem com as emoções e sentimentos na escola.