Para uma educação outra: formação permanente, pistas e indícios a partir de fotografias docentes

Roteiro

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ISSN: 2177-6059
Editor Chefe: Marilda Pasqual Schneider
Início Publicação: 28/02/1978
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

Para uma educação outra: formação permanente, pistas e indícios a partir de fotografias docentes

Ano: 2011 | Volume: 36 | Número: 2
Autores: Igor Helal, Tiago Ribeiro, Carmen Sanches Sampaio
Autor Correspondente: Carmen Sanches Sampaio | [email protected]

Palavras-chave: Formação de professore(a)s, Fotografias docentes, Alfabetização, Cotidiano escolar, Professora-pesquisadora

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto alinhava algumas reflexões sobre formação docente tendo como pano de fundo a noção de professora-pesquisadora (ESTEBAN; ZACCUR, 2002). Na discussão engendrada, privilegiamos as fotografias docentes (HELAL, 2011) – fotografias que os professores/as produzem da própria prática. Nesse sentido, a pesquisa aqui socializada tem como objetivos principais: i) investigar saberes e fazeres alfabetizadores mediante fotografias docentes narradas em diferentes espaços de formação; ii) identificar se o processo de fotografar a prática pedagógica/alfabetizadora contribui para a formação do(a) professor(a) como pesquisador(a) da própria prática. A opção teórico-epistemológica e política assumida nessa investigação-formação se inscreve na perspectiva da investigação narrativa (CONNELLY; CLANDININ, 1995) e nos Estudos com o(s) cotidiano(s) (GARCIA, 2003; OLIVEIRA; ALVES, 2002). A partir da leitura de imagens, tendo como referência o paradigma indiciário (GINZBURG, 1989), discutimos perspectivas de alfabetização, enredadas e potencializadas no(s) cotidiano(s) da(s) sala(s) de aula. Em nossa ação investigativa, as fotografias docentes, socializadas pelos professores e professoras, têm contribuído para a desinvibilização de saberes e fazeres alfabetizadores, além de permitirem à professora (e professor) (re)pensar e (re)visitar a própria prática – revelam, ainda, a complexidade constitutiva do percurso da investigação, abrindo possibilidades para pensarmos modos outros de fazer pesquisa com o cotidiano; lendo imagens, conversando com elas e com seus autores, ao mesmo tempo que nos coimplicamos com e em espaços de formação docente.