PARA LER O ANTIPOEMA COMO DISCURSO HÍBRIDO: CONSIDERAÇÕES SOBRE TEXTO E IMAGEM EM ÁS DE COLETE, DE ZUCA SARDAN

Guavira Letras

Endereço:
Avenida Ranulpho Marques Leal, 3484 - Distrito Industrial II
Três Lagoas / MS
79613-000
Site: http://www.guaviraletras.ufms.br
Telefone: (67) 3509-3701
ISSN: 1980-1858
Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

PARA LER O ANTIPOEMA COMO DISCURSO HÍBRIDO: CONSIDERAÇÕES SOBRE TEXTO E IMAGEM EM ÁS DE COLETE, DE ZUCA SARDAN

Ano: 2010 | Volume: 6 | Número: 10
Autores: Deise Daiana Gugeler Bazanella, Ana Teresa Cabañas
Autor Correspondente: D. D. G. Bazanella, A. T. Cabañas | [email protected]

Palavras-chave: antipoesia, imagem, Zuca Sardan

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nos anos 70, a poesia marginal brasileira ampliou os níveis de comunicabilidade do texto poético no intuito de atrair mais leitores. Para isso, questionou os procedimentos tradicionais da poesia lírica moderna, explicitando uma série de mudanças na sensibilidade dos sujeitos contemporâneos e criando dificuldades para as formas consagradas de abordagem crítica. Nesse período de ruptura de paradigmas situa-se o poeta Zuca Sardan, cujo livro, Ás de Colete (originalmente publicado em 1979 e reeditado pela Editora da Unicamp em 1994), é o objeto de reflexão deste artigo. No intuito de discutir algumas de suas características, proponho uma abordagem a partir do conceito de antipoesia (HAMBURGER, 1991), que ajuda a compreender o poema como discurso híbrido com base em dois de seus aspectos mais proeminentes: imagem e forma comunicável (efeito do uso de recursos comumente associados à prosa).



Resumo Inglês:

In the 1970’s, Brazilian marginal poetry broadened the communicative levels of the poetic text in order to attract more readers. To achieve that, it questioned the traditional procedures of modern lyric poetry, thus making explicit a series of changes in contemporary sensitivity and creating difficulties to established critical approaches. In this period of paradigms rupture we find the poet Zuca Sardan, whose book, Ás de Colete (originally published in 1979 and re-edited by Editora da Unicamp in 1994), is the object of reflection of this paper. Aiming at discussing some of its characteristics, I propose an approach based on the concept of antipoetry (HAMBURGER, 1991), which helps to understand the poem as a hybrid discourse based on two of its most prominent aspects: image and communicative form (effect of the use of resources commonly associated to prose).