PARA LEITORES EXTEMPORÂNEOS: QUANDO HERÁCLITO ENCONTRA NIETZSCHE

Basilíade

Endereço:
Rua Carmelo Rangel - 1200 - Batel
Curitiba / PR
80440-050
Site: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/basiliade
Telefone: (41) 3243-9800
ISSN: 2596-092X
Editor Chefe: Irineu Letenski
Início Publicação: 27/01/2019
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Teologia

PARA LEITORES EXTEMPORÂNEOS: QUANDO HERÁCLITO ENCONTRA NIETZSCHE

Ano: 2020 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: Silas Borges Monteiro, Anaise Avila Severo
Autor Correspondente: S. B. Monteiro, A. A. Severo | [email protected]

Palavras-chave: Nietzsche, Vivências, Heráclito, Interpretação, Tradução

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este ensaio procura demonstrar que Heráclito poderia ser considerado leitor de Friedrich Nietzsche. Esta especulação sustenta-se, basicamente, sobre a decisão estilística de Nietzsche em escolher seus leitores, sobre as vivências partilhadas entre o filósofo alemão e o grego e da presença de Heráclito, em Ecce homo, como aquele com quem Nietzsche mais se sentia acolhido. O interesse mais evidente do jovem professor da Basileia sobre o filósofo obscuro se vê na destinação de tempo que ele dá em seu curso de 1873. Mais do que examinar as alternativas conceituais, o autor de O nascimento da tragédia quer aprender com as vivências dos pré-platônicos, sobretudo com seu filósofo trágico por excelência. Embora a relação estudada entre Nietzsche e Heráclito reconheça a óbvia questão cronológica, este ensaio fabula sobre possibilidades da anacronia de Heráclito leitor de Nietzsche.



Resumo Inglês:

This essay argue that Heraclitus could be considered a reader of Friedrich Nietzsche. This speculation rests, essentially, on Nietzsche's stylistic decision to choose his readers, on the shared experiences between the german philosopher and the greek. After that, the Heraclitus's presence in Ecce homo as the one with whom Nietzsche felt most welcomed. Finally, the most evident interest of young Basel's professor in the obscure philosopher can be seen in the time allotment he gives in his lectures of 1873. Rather than examining the conceptual alternatives, the author of The Birth of Tragedy wants to learn from the pre-platonics’s experiences, mainly with his tragic philosopher par excellence. Although the studies about the relationship between Nietzsche and Heraclitus acknowledges the obvious chronological question, this essay fables about anachronical possibilities of Heraclitus as a reader of Nietzsche.