Panorama de distribuição das Práticas Integrativas e Complementares em saúde no cenário da Atenção Básica do Brasil

Revista Pró-UniverSUS

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ISSN: 21798931
Editor Chefe: Marilei de Melo Tavares e Souza
Início Publicação: 30/11/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

Panorama de distribuição das Práticas Integrativas e Complementares em saúde no cenário da Atenção Básica do Brasil

Ano: 2023 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: Mona Santos Ismar Eduardo Martins Filho
Autor Correspondente: Mona Santos | [email protected]

Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Oferta; Terapias Complementares; Unidade Básica de Saúde.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a inserção das PICS no sistema público do país é insuficiente e difusa, com limitações na expansão, oferta e qualidade. Nesse sentido, o presente estudo tem o objetivo de apresentar e discutir a distribuição e cobertura das PICS no cenário da atenção básica entre os estados e regiões brasileira. Materiais e métodos: estudo descritivo quantitativo, com os dados do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) do ano de 2017. Resultados: o estado do Rio Grande do Norte (63,55%) apresenta a maior proporção de Unidade Básica de Saúde (UBS) que ofertam PICS, seguido do Rio de Janeiro (43,35%), Santa Catarina (41,22%) e São Paulo (41,06%). Já no tocante a proporção de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) que ofertam PICS, destacam-se de forma positiva os estados do Rio Grande Norte (80,11%), Amapá (77,78%) e Paraíba (65,14%). Discussão: nota-se que o estado brasileiro que oferece a melhor cobertura na oferta de PICS aos usuários da Atenção Básica do sistema público de saúde é o Rio grande Norte, seguido pelos estados de Santa Catarina, Tocantins e Piauí. Considerações finais: conclui-se que, embora alguns estados tenham avançado no processo de implantação e sustentabilidade da política, ainda existe uma pobre estrutura, evidenciada pela baixa oferta e desigualdade na distribuição de práticas integrativas no âmbito da atenção básica.